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Sidrolandia

A pedido da Famasul, Banco do Brasil continuará apoiando produtores de MS

Esta foi mais uma medida conquistada pela Famasul, em parceria com o setor produtivo, nesta semana

Famasul

28 de Junho de 2017 - 09:25

Diante do atual cenário que a pecuária de corte vem enfrentando, de baixa liquidez e dificuldade de comercialização dos animais, o Banco do Brasil, atendendo a uma demanda do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, anunciou medidas que devem atenuar a situação financeira dos produtores da pecuária, nesta terça-feira (27), na sede da Casa Rural.

“O atual panorama econômico exige uma flexibilidade nas negociações. Esta decisão permite que o produtor tenha tranquilidade na hora de negociar o seu rebanho e, assim, com maior prazo, consiga liquidar seus compromissos com a instituição financeira. Podemos considerar que é um voto de confiança”, afirma o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.

O encontro teve a presença do secretário da Semagro, Jaime Verruck; do superintendente regional do Banco do Brasil, Gláucio Fernandes; e do gerente de negócios do Banco do Brasil, André Ricceto.

O anúncio feito pela instituição indica o estudo da contratação de novas operações e/ou eventual necessidade de prorrogação de contratos vigentes, mediante solicitação de cada cliente. A finalidade, conforme o superintendente regional, é encontrar a melhor solução para o produtor em relação ao provimento e continuidade da assistência creditícia. “O Banco do Brasil conhece e confia no agro de Mato Grosso do Sul e, por isso, se dispõe a apoiar o setor neste momento em que necessita de liquidez,  oportunizando melhores condições de mercado para negociar o rebanho”, afirma Gláucio Fernandes.

Entre os benefícios, enquadra-se a tradicional linha de Custeio Pecuário MCR e a recém lançada Custeio Pecuário LCA, que possibilita a retenção de bovinos e suínos, com taxas que oscilam entre 9,25% e 11% ao ano.

Esta foi mais uma medida conquistada pela Famasul, em parceria com o setor produtivo, nesta semana. Na última segunda-feira (26), após solicitação de várias entidades, dentre elas a Famasul, o Governo do Estado de MS acatou o pedido de aumento para 15 dias do prazo de recolhimento do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços referente aos produtos vindos de outros Estados. A decisão, na avaliação da Famasul, foi recebida com otimismo, pois beneficiará os produtores rurais do Estado.

Além disso, no dia 21 de junho, a Famasul, Acrissul, MNP – Movimento Nacional dos Produtores e a Associação Sul-mato-grossense Novilho Precoce pediram ao Governo alternativas para estimular a venda de gado em pé, prontos para abate. “Solicitamos a diminuição da alíquota dos atuais 12% para 7%. Avaliamos que essa queda do imposto pago em transações interestaduais para animais vivos poderá aumentar a competitividade e reduzir os impactos do atual cenário econômico”, destacou o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.

“As instituições, como o Governo do Estado e a Famasul, têm clareza do momento em que a pecuária está passando e se mobilizam apresentando medidas determinantes para o setor. O ICMS amplia as possibilidades e a iniciativa por parte do Banco do Brasil estimula maior liquidez e continuidade dos negócios”, finaliza o secretário estadual, Jaime Verruck.