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Sidrolandia

Implantação de terceira vara da Comarca de Sidrolândia é adiada para 2018

Até agora não foi designado o juiz titular para vara e nem concluída a construção do espaço físico no fórum que a nova vara ocupará.

Flávio Paes - Região News

17 de Novembro de 2017 - 15:16

A instalação da 3ª Vara da Comarca de Sidrolândia, criada há sete anos, que estava programada para o próximo dia 11 de dezembro, aniversário da cidade, foi adiada para 2018 em data ainda a ser anunciada pelo Tribunal de Justiça, mas não antes de fevereiro, quando o Judiciário volta do recesso. Até agora não foi designado o juiz titular para vara e nem concluída a construção do espaço físico no fórum que a nova vara ocupará.

No último mês de outubro o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Divoncir Schreiner Maran, anunciou a instalação da 3ª Vara ao receber uma delegação de Sidrolândia, com políticos e advogados, que foi acompanhada do presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi. A ampliação do fórum não foi concluída e o presidente do TJ está se recuperando de uma cirurgia.

Atualmente tramitam na comarca 5.400 processos (2.858 na 1ª e 2.602 na 2ª Vara), que impõe uma carga de trabalho excessiva aos magistrados e isto acaba se refletindo na morosidade da tramitação. Há 1.678 processos suspensos na 1ª Vara e 1.518, na segunda. A Comarca dispõe de 26 funcionários, cinco estagiários, além de contar com cinco funcionários cedidos.

A titular da 1ª Vara, Silvia Eliene Tedardi por enfrentar problemas de saúde na família, foi autorizada a morar em Campo Grande, vai uma vez por semana a Sidrolândia e nos outros dias trabalha online. O tempo médio para marcar a primeira audiência é de 18 meses.

Questão antiga

Em fevereiro de 2016 está situação, de excessos de processos que trouxe morosidade à tramitação na comarca de Sidrolândia, foi levada ao então corregedor-geral de Justiça desembargador Julizar Barbosa Trindade, que esteve na cidade. Diante da reivindicação ele garantiu a instalação da 3ª Vara até o final do ano passado, o que não se consumou.

Antes disso, em 2015, diante da cobrança dos advogados, o Tribunal de Justiça promoveu um mutirão, designando três juízes que durante uma semana desengavetaram os processos encalhados na Comarca.