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"AMPLAVISÃO 924" por Manoel Afonso

Manoel Afonso

22 de Fevereiro de 2013 - 10:20

AMPLAVISÃO 924

FALANDO  SÉRIO  Como evitar a inviabilidade econômica/ social de 12 municípios do Cone Sul diante das demarcações indígenas? Nada contra amparar os indígenas, mas sim questionar essa penalização injusta do legitimo proprietário da terra.

 

A CONSTITUIÇÃO  falhou ao adotar o critério  de indenização tendo como base só o valor da terra nua, sem benfeitorias. As pressões das ONGs venceram o doutor Ulysses e os resultados lembram bombas programadas explodindo por aí.

 

O DESAFIO  Moka, Delcídio, Figueiró e demais parlamentares sabem que aprovar um Projeto de Emenda a Constituição é  difícil diante da multiplicidade de interesses que gravitam no Congresso. Sem a chancela expressa do Planalto, impossível!

 

DETALHE   Só na demarcatória da “Bacia Iguatemipeguᒠ 201 mil hectares de terras produtivas – de 12 cidades – passarão para os índios.  Mas estão previstas ainda mais 5 demarcações  que já  provocam inquietações e  desespero na região.

 

EXEMPLOS  Tacuru perderá 28,9% de sua área, Coronel Sapucaia chegará a 53,1%, Paranhos 28,9% e Amambai 5% só nesta primeira demarcatória. Se o campo produz menos, a arrecadação cai e a população urbana se inviabiliza.

 

JUÍZO  É o que se pede as partes envolvidas. Resolver a situação do índio e jogar na estrada o sitiante empobrecido e sem forças para recomeçar é justo? Sérios candidatos a habitar os ‘Acampamentos de Sem Terra’. Gravem bem isso.    

 

RACIOCINE  Essa questão não pode passar desapercebida dos cidadãos urbanos, pois eles serão afetados com a inviabilidade econômica  de MS. É o mesmo que ignorar a dívida do Estado junto ao Governo Federal. Um dia a bomba explode.

 

 PREFEITO Zé Felipe, de Iguatemi ( perderá 41.571 has) , admite clima de indignação  e impotência na  cidade. “É como se estivéssemos esperando um terremoto inevitável”  - admite. E o quadro se repete em outras 11 cidades da região.  

 

O DEBATE  na AL tem sido intenso, mas isso é pouco. É preciso repercutir a questão em nível nacional via mídia. Só com muita munição  acordaremos esse dinossauro que habita o Congresso  por força da tal ‘Constituição Cidadã’. Sei não...

 

O PROJETO da ‘Nação Guarani’, abrange  territórios do Brasil/ Paraguai/ Argentina e atende a interesses estrangeiros que usam o índio como escudo. Imaginem uma nação que não deve obediência  ao Governo Federal! Será o caos.

 

A INTENÇÃO   é abordar aqui o problema de forma pragmática, atraindo a atenção do leitor para integrar o debate. A opinião pública precisa ser abastecida de subsídios  para poder exercer seu papel. Lavar as mãos custará caro à todos nós.

 

‘BRINCADEIRA’  Mísseis russos para guerrear contra quem? Bolívia, Paraguai? Creditar os gastos às exigências da Copa de 2014 é piada. E por que não prestigiar a nossa indústria bélica que exporta para meio mundo?

 

A PROPÓSITO Os hospitais públicos carecem de equipamentos ‘anti-câncer’  importados? Com a grana das baterias anti-míssil compraríamos aparelhos de última geração, hoje só vistos em poucos hospitais  da nossa rede privada.

 

PERGUNTO:  A esquálida  ‘oposição’ questionará  esses gastos e o sucateamento dos hospitais e a inofensividade dos países vizinhos? Democracia sugere oposição, mas  a falta de propostas e combatividade do PSDB e cia   irrita, frustrante até.   

 

COMPARE Só após 9 anos Gil Rugai está sendo julgado pela morte do pai e madastra.  Enquanto isso, uma semana após o assassinato da noiva, o velocista Pistorius já depõe em Juízo na África do Sul. Uma amostra de nosso sistema falho/arcaico.

 

A PROPÓSITO A opinião pública esquecerá logo o caso do fazendeiro ‘filho de papai’ bêbado que matou no trânsito da A. Pena? E a justiça virá? Quando? Cestas básicas e penas alternativas enojam. Teremos a repetição do velho filme? De leve...

 

O CONCEITO  da justiça é ruim  pela morosidade/critérios que  beneficiam culpados confessos. Os casos locais/nacionais comprovam. Se a vítima do filho do Eike Batista tivesse sobrevivido, poderia estar na cadeia. Esse é o país do faz de conta.

 

CASSEMS  O bom gerenciamento a transformou numa respeitável força eleitoral com  180 mil associados. O Hospital do Servidor será a consolidação. Ricardo Ayasche,  um bom gerente que sabe dialogar com os poderes. No caminho certo.

 

O PODER   Se as emendas  dos deputados da oposição passam pelo crivo rigoroso do Planalto, aquelas de autoria da base aliada só encontram facilidades. Não é por acaso que Vander Loubet é considerado o ‘rei das emendas’. É o jogo.

 

NA HISTÓRIA  “A mão que afaga é a mesma que apedreja”.  A velha frase se encaixa como luva em relação a postura de eleitos em 2012. Na política não há intocáveis: os aplausos são substituídos por vaias muito antes do que se imagina.

 

PRECOCIDADE A sucessão presidencial já deflagrada pelo PT não é boa para o país. Questões prioritárias (reformas tributária, política e previdenciária) são proteladas e o imediatismo eleitoral é que passa a valer. E isso tem um custo altíssimo.

 

DINOSSAUROS  Vaiaram  a jornalista cubana. Baita incoerência destes ‘militontos’ à serviço da esquerda que  rotula democracia segundo suas conveniências circunstanciais. O apego pelo ditador Fidel é  o que pode se chamar  supra sumo do atraso. 

“Quando maior a mentira, maior é chance de ela ser acreditada”. (Hitler)