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Artigo: O período eleitoral e o assistencialismo efêmero, por Beto Teles

Beto Teles

15 de Julho de 2012 - 22:15

Buscando um conceito para assistencialismo, percebemos a ação de pessoas ou grupos organizados com o objetivo de apoiar ou ajudar de forma pontual, oferecendo alimentos, medicamentos, entre outros gêneros de primeira necessidade, não transformando a realidade social. No período eleitoral essa prática asentua -  se em caráter incontrolável retardando o início de campanha dos candidatos que mesmo assim não inibe os eleitores assistidos pela troca de favores.

Alguns padrões nos prendem à laços feudais da idade média onde o modo de organização social e político daquela época era baseado nas relações servo-contratuais (servis), tudo realizado na base da troca.

Analisando uma notícia publicada no portal G1 política em 15/07/2012, candidatos das capitais do Brasil preveem gasto de até R$ 1,2 bilhões em campanhas eleitorais. Aparentemente temos uma campanha pobre, sem bonés, camisetas, showmicíos e prendas, mas o assistencialismo ainda pula barreiras e atormenda a corrida eleitoral elevando o orçamento dos candidatos.

A história política brasileira nos responde várias perguntas e gera uma enorme discussão. Será que estamos preparados para uma reforma política? Há estudiosos otimistas que dizem que as coisas mudaram e a maneira de escolher em quem votar também. Será?

O processo de escolha dos nossos representantes municipais ja começou, temos a oportunidade de plantar a semente da mudança e preparar nossa cidade para um futuro sustentável e socialmente capaz de ensinarmos às próximas gerações o valor fraterno do voto.