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Coronel Cesar; A melhor defesa é o ataque

24 de Janeiro de 2013 - 10:00

     MEUS QUERIDOS LEITORES E LEITORAS

         Não estamos falando de assunto militar, não estamos nos referindo a Práticas ou Táticas de Guerra, tanto porque já disse várias vezes e repito; não estamos em nenhuma revolução, nem muito menos em guerra. Simplesmente estamos em um período eleitoral em que cada um lança seus argumentos e suas opiniões.

         Esta máxima (A MELHOR DEFESA É O ATAQUE) que usei para intitular este artigo é só pra dar um exemplo, também é muito comum no futebol, mas mesmo na guerra como no futebol, tem outra tática que se usa que é o RECUO ESTRATÉGICO.

        Não confundam RECUO com, FRAQUEZA, COVARDIA, ou coisas parecidas. RECUO muitas vezes pode ser o prenúncio de um ataque muito mais forte e fulminante. Digo isto, pois preparei um recuo estratégico o qual estarei colocando em prática talvez a partir de amanhã, depois desta matéria que trago até vocês.

        Quero começar perguntando: não estamos em uma democracia? Eu não tenho dúvidas que estamos, e vocês? Se estivermos, vamos usá-la para expor nossas opiniões. Eu não consigo me lembrar, vou até relê-los, mas não me recordo de, em nenhum artigo meu, ter negado a ninguém esse direito de se expressar, nem mesmo àquelas manifestações de quem quer denegrir a minha imagem. O que eu tenho feito é utilizar meus argumentos para defender minhas idéias.

         Se o faço com conhecimento, com convicção, com veemência e às vezes até com alguns erros ou enganos, se isso os irrita e os deixa indignados, usem o mesmo direito que a democracia me dá, para me rebaterem, até com pedras, mas com educação, com respeito, com conhecimento, com convicção e principalmente com a sua verdade e com a sua razão.

          Não digo razão de quem tem a verdade absoluta, de quem se acha o dono da verdade, mas razão no sentido de equilíbrio, de bom senso, etc. Esta é a razão que nos permite dizer as coisas, pois ao mesmo tempo em que queremos dizer que temos razão, ao mesmo tempo estamos dizendo que esta é a minha verdade e que estou aberto para discutir e debater a sua verdade que pela sua reação é diferente da minha, para, ser for possível, chegarmos a um final no qual poderemos não sair abraçados, mas pelo menos com o canal do diálogo continuando aberto.

          Não é justo negar a mim o reconhecimento de que eu penso desta maneira. Não é justo reconhecer em mim esta boa intenção. Como falei, vou reler meus artigos e procurar alguma coisa que eu possa ter dito que contradiga isto que estou falando agora e se por um acaso o meu senso crítico não for humilde o suficiente para encontrar, vou esperar o seu recado apontando alguma coisa e eu assumo o compromisso de dialogarmos até esgotarmos todos nossos argumentos e no final vermos a que lugar chegamos, e se você me convencer eu me retrato, da mesma maneira como falei do assunto.

         Se algumas vezes eu transpareço arrogância quando desafio algumas pessoas a virem a público debaterem comigo, direcionando ou especificando a pessoa, as vezes até nominando algumas delas, não fiquem ofendidos por achar que estou com isto querendo negar o direito de qualquer um debater comigo. O problema é que nem todo mundo tem conhecimento de algumas coisas para discuti-las e mais importante, por mais conhecimento que você possa ter, talvez não possa ser delegada a você, responsabilidade para discuti-las, principalmente porque as conseqüências destas discussões não podem ser arcadas por vocês.

          Como eu falei em outra oportunidade, até para ser PIT BULL não basta ter coragem, é preciso ter competência. Eu nunca me considerei um homem de coragem, essa coragem de sair brigando, de sair dando soco ou tiro nos outros. Minha coragem é a coragem moral, a coragem de quem acredita que está com a razão ou com a verdade, não a verdade absoluta, mas a verdade na qual a gente acredita, esta é a CORAGEM à qual me refiro.

         Apesar de ter sido campeão da minha turma, de tiro com armas longas, quando fui aluno da FORÇA AÉREA em Natal no Rio Grande do Norte (garanto que você não sabia disto e agora com certeza vai me chamar de exibido), mas apesar disso nunca dei um tiro na vida direcionado a uma pessoa, nunca dei um soco em alguém nos últimos quarenta anos. Na minha vida, no soco, apanhei muito mais que bati e até as vezes que bati, bati com dó de quem estava apanhando. Portanto, meu amigo, minha amiga, não foi graças a essa coragem que eu fui um PIT BULL no passado (tudo culpa do meu amigo Alércio Nantes que me pôs esse apelido).

       PIT BULL com esse tipo de coragem tem um monte deles aqui em Sidrolândia querendo se candidatar a ser, mas esses são GUAIPECAS, são VIRA LATAS, são covardes, que correm até com o barulho dos seus próprios tiros e esses meus amigos, minhas amigas, esses não defendem ninguém pelo menos no nosso caso, pois mais uma vez eu digo: estamos falando de política, não de guerra.

         Quem precisa desse tipo de segurança não é político e sim bandido a não ser que seja político bandido e aqui em Sidrolândia, desde que eu me entendo por gente quando usava calças curtas e ficava dentro dos fordinhos-bigodes esperando terminar os comícios do Tio Gumercindo, mas desde aquela época que não tenho conhecimento de que exista aqui este tipo de político. SERÁ QUE ELE VAI NASCER NESSA ELEIÇÃO? Não acredito.

        Meus leitores e minhas leitoras, acho que vou ficando hoje por aqui, iniciando o RECUO ESTRATÉGICOS do qual lhes falei. Espero que o meu retorno seja o mais breve possível, pois a experiência que experimentei nestes dias em que dirigi-me a vocês foi fantástica.

         Abraços.        CORONEL CESAR.