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Economia

Alta da soja poderá fazer de 2013 o ano do agronegócio: Saca valoriza 60% no ano

A saca da oleaginosa fecha o ano com valorização de 60,5% e com fôlego para novos recordes, conforme o andamento da safra sul-americana no decorrer dos primeiros meses de 2013.

Redação

31 de Dezembro de 2012 - 08:37

Os preços recordes da soja animam produtores de Mato Grosso do Sul. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área com a oleaginosa na safra 2012/2013 já chega a mais de dois milhões de hectares, crescimento de 14% frente os 1,8 milhão plantados na 2011/2012. Com antecipação das vendas, a soja poderá impactar positivamente a economia do Estado, fazendo de 2013 o ano do agronegócio.

 

“Quem tinha 500 hectares, mas plantava só 300, plantou os 500; outros arrendaram terras, investiram em tecnologia para colher mais. Aqui, muitos foram os que buscaram uma forma de aumentar a produção, de olho nos bons preços”, conta o encarregado de peças da empresa New Holland em Sidrolândia, Valdeci Baldo, que viu crescer o volume de vendas de maquinários no último ano, por conta do cenário.

 

A saca da oleaginosa fecha o ano com valorização de 60,5% e com fôlego para novos recordes, conforme o andamento da safra sul-americana no decorrer dos primeiros meses de 2013.

 

Em relação ao balanço do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço médio da soja em janeiro deste ano foi de R$ 40,19 por saca, aumentando para R$ 64,50 neste mês, o gera um ganho de 60,5%, no ano. Já comparado com o início de 2011, a elevação é de 46,9%. O dólar também aumentou. Em janeiro de 2011 estava em R$ 1,65, passando para R$ 1,87 em janeiro de 2012 e 2,08 em dezembro atual, elevação de 11,2% em 2012 e 26%, comparado a 2011.

 

Em função da forte demanda pelo grão, até novembro, 50% do volume da soja em grão já havia sido exportado, representando 10,67 milhões de toneladas. “Apresentaram o melhor desempenho na exportação o farelo, com 4,32 milhões de toneladas e o óleo, com 592 mil toneladas, com os maiores volumes exportados na sua história”, frisa o analista da cadeia de grãos do Imea, Cleber Noronha.

 

Como destaca, o que contribuiu para este alto índice de exportação foi a evidente demanda externa. Os preços tornaram-se atrativos, visto que o valor médio para a exportação dos grãos no porto foi de US$ 33,11/sc, o que representa R$ 64,56/sc.


Com informações do Correio do Estado