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Economia

Consumidores devem gastar em média R$ 168 na festa de Natal

7 em cada 10 entrevistados (75,4%) pretendem dividir as despesas; mais da metade (53,4%) ainda não sabe quanto pretende gastar.

G1

21 de Dezembro de 2016 - 15:09

Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 8 em cada 10 pessoas pretendem participar de confraternizações este ano (82,3%) e os consumidores devem gastar em média R$ 167,90 com a ceia e/ou almoço de confraternização - valor que aumenta para R$ 196,15 entre os homens. Mais da metade dos entrevistados, porém, (53,4%) ainda não sabe quanto pretende gastar.

O levantamento mostra que 7 em cada 10 entrevistados (75,4%) pretendem dividir as despesas da festa. Por outro lado, 19,1% garantem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas, sejam eles mesmos (7%) ou outro anfitrião (7,7%). Uma parte dos consumidores (19,8%) só participará caso não tenha custos, já que estão sem dinheiro no momento (12,7%) e porque não gostam de gastar com a festa de Natal (7,1%).

A grande maioria (82,3%) afirma que irá participar de comemorações entre amigos e/ou familiares, sendo que serão feitas predominantemente em casa (35,3%), mas também nas casas de parentes (21,6%), na casa dos pais (18,0%) e na casa de amigos (7,4%).

Com relação a gastos complementares às confraternizações, 63,9% pretendem comprar roupas, sapatos ou acessórios novos para celebrar o Natal sendo o gasto médio de R$ 230,74 com os itens - com valores maiores observados entre os homens (R$ 263,11). Outra pesquisa do SPC Brasil identificou, entretanto, que 38,9% dos entrevistados consideram-se animados para o Natal, mas 24,7% não farão compras.

Última hora
Pesquisa do SPC e CNDL mostra que 14,6 milhões de consumidores pretendem comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 13,2% de consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano.

Entre os que deixaram para a última hora, a principal justificativa é a espera por promoções com o objetivo de economizar (39,2%), 16,8% afirmam que só vão receber salários e pagamentos próximo ao Natal e 12,6% porque estão esperando a segunda parcela do 13º. Outros 10% revelam que o motivo é a preguiça de fazer compras, deixando para comprar no limite da data comemorativa.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras natalinas para a última hora não é uma escolha acertada para quem pretende economizar, principalmente, em tempos de crise como o atual. "Muitos consumidores deixam para comprar os presentes nesta semana por causa do recebimento da segunda parcela do 13º salário. Mas se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços ou encontrar opções de produtos mais baratas e, consequentemente, gasta mais, comprometendo o orçamento", explica Kawauti.