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Economia

Governo estuda compra de carne suína para elevar preço

A afirmação foi feita durante reunião, no início da tarde, para 50 representantes da cadeia produtiva do setor, na sede do Ministério da Agricultura

Agricultura.gov.br

14 de Julho de 2012 - 11:43

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, disse na quinta-feira, 12 de julho, que mais medidas podem ser adotadas pelo Governo Federal para minimizar os efeitos da crise do setor de suinocultura.

A afirmação foi feita durante reunião, no início da tarde, para 50 representantes da cadeia produtiva do setor, na sede do Ministério da Agricultura.

“Foi preciso acionar linhas especiais de crédito, com juros de 5,5% ao ano.

Se formos analisar, são juros negativos que vão permitir o desafogo do produtor. No entanto, se for necessário, podemos adotar novas medidas”, explicou o ministro.

A respeito da possibilidade de um preço mínimo, Mendes Ribeiro explicou que o Governo estuda a compra de carne suína por um valor que eleve o preço do mercado.

“Não seria um preço mínimo, mas a compra do suíno pelo Estado e para fins institucionais. Estamos buscando alternativas de todas as formas.

Queremos providenciar a compra do suíno com preços que possam ajudar o produtor e teremos essa resposta do Ministério da Fazenda na terça-feira [dia 17 de julho]”.

Dependendo da reação do mercado, o Governo prevê a definição do preço referência da carne suína em caráter excepcional (até o dia 28.12.2012) para as operações de subvenção de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) no valor de R$ 2,30/kg de animal vivo.

A medida valeria para mercadoria originária da Região Sul e com limite de 50 mil toneladas para cooperativas e agroindústrias que adquiram o produto diretamente dos produtores independentes.

Ainda de acordo com o ministro, a linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes, prevista no Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, poderá ser alterada, mas somente se houver demanda.

O valor limite previsto continua sendo de R$ 1,2 milhão por produtor, podendo chegar a R$ 2 milhões, com o prazo de pagamento mantido em até dois anos.