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Economia

Receita Federal está retendo iPhones 5 enviados para o Brasil

Isso porque a Receita Federal está apreendendo todos os iPhone 5 vindos dos Estados Unidos e que podem ser classificados como importação

Techtudo

03 de Outubro de 2012 - 10:11

Sempre que um novo gadget é lançado, antes da sua chegada oficial no Brasil, importadores fazem a festa com diversos pedidos para trazer os aparelhos para cá. Com o lançamento do iPhone 5, muita gente foi atrás de importadores, eBay ou parentes e amigos que estão pelos Estados Unidos e podem enviar o aparelho para cá. Se esse é o seu caso, é melhor ficar de olho, pois você corre o risco de ficar sem seu iGadget.

 Isso porque a Receita Federal está apreendendo todos os iPhone 5 vindos dos Estados Unidos e que podem ser classificados como importação. Em um depoimento ao site Blog do iPhone, Luiz Soares, de Curitiba, comprou o aparelho pelo eBay e solicitou que o mesmo fosse enviado na modalidade não expressa, tentando evitar a possível tributação imposta pela Receita Federal.

Para sua surpresa, o aparelho foi confiscado pelo simples fato do iPhone 5 não ser homologado pela Anatel, o que torna a sua importação proibida. Todos os aparelhos confiscados serão destruídos.

Vale lembrar que a Receita vem confiscando apenas os aparelhos que foram enviados para o Brasil, logo, a entrada do iPhone 5 no país ainda acontece, desde que ele venha em posse de alguém.

A Receita Federal se manifestou sobre o assunto, em entrevista ao site Olhar Digital. De acordo com o órgão, a demanda por smartphones da Apple importados aumentou, mas eles não estão sendo apreendidos por conta da falta de autorização da Anatel. A apreensão acontece porque os produtos, em geral, têm origem chinesa.

 "Nesse caso, chamamos um representante da marca para averiguar o produto. Há uma verificação semanal, quando as empresas vão ao fisco conferir quais foram os materiais apreendidos. No caso de um iPhone 5, um representante da Apple no Brasil abre as caixas e confere os produtos. Se estiver tudo normal, ele é devolvido ao comprador. Se for constatado que é falso, aí sim, ele é destruído".