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Economia

Trabalhadores da construção civil receberam 9,45% de reajuste salarial

Patrões e empregados acordaram também que as horas extras serão acrescidas de 50% para as três primeiras horas extras trabalhadas

Wilson Aquino

12 de Junho de 2012 - 15:32

Os trabalhadores na indústria da construção civil de Campo Grande receberam em média 9,45% de reajuste salarial na Convenção Coletiva de Trabalho que já está em vigor. A categoria terá também um abono de 10% que será pago em duas parcelas nos meses de julho (5%) e agosto (5%), informa José Abelha Neto, presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Campo Grande – Sintracon.

O maior reajuste salarial, de 14,10% foi para os auxiliares de serviços gerais que passaram de R$ 545,00 para R$ 622,00; Auxiliar de escritório, servente e vigia, 10%. Seus vencimentos passaram de R$ 600,00 para R$ 660,00; Os oficiais ganharam 9.2% e seus vencimentos passaram de R$ 815,00 para R$ 890,00; Motoristas, 8.6%, passando de R$ 828,49 para R$ 900,00; Apontador, 9.2%, passando de R$ 815,00 para R$ 890,00; Almoxarife, 9.2%, de R$ 851,03 para R$ 930,00; Encarregado de obra e departamento pessoal, 6.7%, de R$ 889,70 para R$ 950,00 e mestre de obra, 8,4%, passando de R$ 1.291,15 para R$ 1.400,00.

Patrões e empregados acordaram também que as horas extras serão acrescidas de 50% para as três primeiras horas extras trabalhadas. Depois disso serão acrescidas de 100%. O adicional noturno será acrescido de 35% sobre a hora normal.

José Abelha informou que ficou assegurado também um prêmio de férias a título de assiduidade, consistente de uma cesta básica de alimentos, padrão médio ao trbalhador que não tiver nenhuma falta injustificada ao trabalho durante o seu período aquisitivo de férias.

A cesta básica será fornecida ao trabalhador também em forma de ticket alimentação no mesmo valor da cesta ao trabalhador que fizer jus, até 15 dias após o seu retorno das férias.

ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA – O mercado continua com falta de mão de obra masculina ou feminina. De acordo com estimativa do Sintracon, são necessários hoje para Campo Grande, em torno de 2 mil trabalhadores em diversas áreas da construção civil.

Samuel da Silva Freitas, presidente regional da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) também tem acompanhado de perto a escassez de mão de obra na construção civil de Mato Grosso do Sul e em especial em Campo Grande. Ele também confirma a necessidade hoje em torno de 2 mil operários.