Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sábado, 27 de Abril de 2024

Educação

Com reajuste de 4,50%, professores vão acumular 34,52% em 3 anos

Os professores receberão retroativo a janeiro a diferença dos 3,62% de reajuste do piso nacional do magistério fixado pelo Ministério da Educação.

Redação/Região News

19 de Março de 2024 - 07:15

Com reajuste de 4,50%, professores vão acumular 34,52% em 3 anos
Secretário de Finanças, Waldemar Acosta. Foto: Marco Tomé/RN.

Os 350 professores efetivos da Rede Municipal de Ensino com o reajuste 4,50% que receberão em maio, acumularão 34,52% de aumento salarial, bem acima da inflação do período, 23,34%. Segundo o secretário de Fazenda, Waldemar Acosta,  no ranking estadual feito pela Fetems , os professores de Sidrolândia tem segundo o melhor piso da rede pública .

Com o reajuste de 4,50%, o salário inicial do professor nível 2, por 22 horas/semanais sobe para R$ 3.952,36 (em janeiro) e R$ 3.986,36 (em maio), que corresponde a 87,02% do piso nacional para 40 horas. Metade dos professores por terem pós-graduação ganham R$ 4.290,86.

Além dos professores, os servidores efetivos, também receberão reajuste de 4,50% em 1º de maio, índice que recompõe o poder de compra do funcionalismo porque corresponde à inflação anual medida pelo IPCA.

Nossa gestão está comprometida com a valorização do magistério." Vanda Camilo.

Os professores receberão retroativo a janeiro a diferença dos 3,62% de reajuste do piso nacional do magistério fixado pelo Ministério da Educação. A diferença será paga junto com o salário de maio.

Com reajuste de 4,50%, professores vão acumular 34,52% em 3 anos
Vanda Camilo se reuniu com os vereadores da base aliada na Câmara para detalhar a proposta enviada ao Legislativo. Foto: Anielle Santin.

"Nossa gestão está comprometida com a valorização do magistério. Com este reajuste, os professores terão acumulado uma correção salarial de 34,52%, ante uma inflação no mesmo período de 23,34%", explicou a prefeita Vanda Camilo que se reuniu com os vereadores da base aliada na Câmara para detalhar a proposta enviada ao Legislativo.

Vanda explicou que antes da definição do percentual houve um estudo detalhado do impacto financeiro levando em conta a capacidade de pagamento da Prefeitura que pode comprometer até 54% da receita líquida com gastos de pessoal.

O ano eleitoral é outro fator limitante. Conforme a legislação, por causa do pleito programado para outubro, os prefeitos só podem atualizar os salários dos servidores no máximo até a inflação acumulada nos últimos 12 meses a contar da data-base.