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Educação

MEC muda portaria do Sisu para incluir vagas em cursos a distância

O Sisu é um sistema informatizado que une vagas em universidades federais a candidatos interessados em todo o país; disputa é feita pela nota do Enem.

G1

25 de Maio de 2020 - 14:04

MEC muda portaria do Sisu para incluir vagas em cursos a distância

O Ministério da Educação (MEC) alterou a portaria com as regras do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para incluir a oferta de vagas em cursos a distância. O documento foi publicado nesta segunda-feira (25) no "Diário Oficial da União".

O Sisu é um sistema informatizado criado em 2012 que une vagas em universidades federais a candidatos interessados. A seleção é feita de acordo com o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quanto maior a nota, mais alta a chance de ser classificado. É a primeira vez que as instituições interessadas poderão ofertar vagas em cursos não presenciais.

A portaria também determina que as instituições ofereçam meios digitais para o estudante encaminhar os documentos necessários para matrícula, e que publiquem a lista de espera por curso, turno e modalidade de concorrência.

As alterações passam a valer já para o processo seletivo do segundo semestre do programa.

Prazo de adesão

Nesta segunda-feira começa o prazo para que as instituições interessadas se cadastrem no Sisu e informem a quantidade de vagas que vão oferecer no sistema. O período de inscrição se encerra às 23h59 desta sexta-feira (29).

Enem: inscrições até quarta-feira

As inscrições para o Enem seguem abertas até as 23h59 desta quarta-feira (27). A princípio, pelo cronograma inicial, o processo terminaria às 23h59 de sexta (22).

A prorrogação do prazo ocorreu após uma reunião do Inep, instituto responsável pela prova, com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). "O Inep está atento a todas as manifestações da sociedade e do poder público", informou.

O conselho havia enviado um ofício ao Inep pedindo que as inscrições fossem prorrogadas até junho. Entre as justificativas, estava a dificuldade de acesso à internet de parte dos estudantes da rede pública de ensino, já que eles estão afastados das escolas devido à pandemia do coronavírus.