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Sidrolandia

Para o deputado Lídio, demarcação de terras indígenas pode inviabilizar municípios

o deputado Lídio Lopes (PP), não hesitou em manifestar publicamente sua opinião contrária a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul,

Flávio Paes/Região News

05 de Junho de 2013 - 16:26

Presente na ante-sala do receptivo do Aeroporto da Base Aérea de Campo Grande, onde o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, recebeu na manhã desta quarta-feira (05) lideranças indígenas terenas de Sidrolândia, o deputado Lídio Lopes (PP), não hesitou em manifestar publicamente sua opinião contrária a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul, que para alguns municípios, pode significar o esvaziamento econômico, com a transformação de fazendas produtivas em aldeias.

“Se de fato o Governo Federal entregar 1,7 milhão hectares para os índios, como quer a FUNAI, o desenvolvimento de boa parte dos municípios sul-mato-grossenses estarão inviabilizados, sem espaço para geração de emprego e renda, já que dependem basicamente da produção agropecuária”, avalia.

Lídio Lopes cita Iguatemi, de onde é natural, como exemplo de uma cidade que se inviabilizaria caso os 73 mil hectares identificados em laudo antropológico encomendado pela FUNAI como terra indígena, se transformem em reserva. “É necessário compatibilizar o interesse dos índios, sem comprometer a produção”, alerta o parlamentar.

Segundo levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, no estado já são mais de 65 propriedades ocupadas pelos índios em 20 municípios. São eles: Amambai (1 propriedade ocupada), Aquidauana (1), Antônio João (3), Aral Moreira (2), Bela Vista (1), Caarapó (4), Coronel Sapucaia (5), Dois Irmãos do Buriti (7), Dourados (1), Douradina (3), Iguatemi (1), Japorã (3), Juti (2), Maracaju (3), Miranda (3), Paranhos (8), Ponta Porã (3), Rio Brilhante (1), Sete Quedas (1) e Sidrolândia (12)