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Policial

Após morte, vereador relembra intervenção pedida ano passado na Coophavilla II em Campo Grande

A mobilização teve início em março do ano passsado após Vanessa Fernandes de Matos, 26, perder o bebê em decorrência de acidente com um caminhão

Campo Grande News

01 de Outubro de 2014 - 14:28

O vereador Flávio César (PT do B) relembrou pedido de intervenção feito há um ano e cinco meses para o “cruzamento da morte” entre a Avenida Nasri Siufi e Restinga, na Coophavilla II. No domingo, a manicure Célia Abud Almoreno, 35 anos, morreu no local ao ser atingida por carro conduzido pelo parlamentar Ayrton de Araújo (PT), que teria passado mal ao volante.

A mobilização teve início em março do ano passsado após Vanessa Fernandes de Matos, 26, perder o bebê em decorrência de acidente com um caminhão Iveco que realizava conversão para entrar no bairro. Assim como Célia, ela conduzia uma moto e também foi atingida em cruzamento da Nasri Siufi e Restinga.

“Não podemos assistir a tudo isso passivamente. A grande maioria dos motoristas respeita a velocidade, mas me preocupa os que desrespeitam, pois circulam muito acima do limite e em locais de alto risco por conta do grande fluxo de pedestres e veículos”, comentou Flávio, via assessoria de imprensa.

Após a morte de Célia Abud, na segunda-feira (29), engenheiros da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) foram até o “cruzamento da morte”, como é conhecido por vizinhos trecho da Nasri Siufi e Restinga, a fim de vistoriar o local.

Conforme o diretor de trânsito da Agetran, Sidinei Oshiro, serão necessárias intervenções geométricas, executadas pela Secretaria Municipal de Obras. Ele ainda ressaltou que ordem de serviço prevê investimento em sinalização, nos próximos dias, no Coophavila II.

Tragédia com vereador – No domingo, por volta das 21h, o vereador Ayrton Araújo ia de carro a uma reunião política no Parque do Sol, quando atingiu Celía Abud que retornava de moto para casa no Bairro União.

Coube ao filho do vereador, Adeilson Freitas de Araújo, 28, ficar no local e esclarecer que o pai não fugiu do local, mas se abrigou na casa de uma mulher para “defender sua integridade física”, ante aglomeração de parentes e curiosos no local do acidente.

Ayrton ainda passou mal e foi encaminhado para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do Universitário, se apresentando voluntariamente duas horas depois do acidente na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga.

Para o delegado da 6º DP, Pedro Espindola de Camargo, como o parlamentar se apresentou espontaneamente foi desconsiderada a evasão ou fuga do local, reforçada ainda por teste de alcoolemia que comprovou inexistência de álcool no sangue do motorista.