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Policial

Câmeras podem ajudar polícia a identificar assassino de empresário em Dourados

Parentes do empresário irão prestar depoimento nesta quinta-feira (28), depois do enterro de lzevir Padoim

Campo Grande News

27 de Abril de 2011 - 15:11

Policiais civis de Dourados estão fazendo uma busca nas residências próximas a casa do empresário lzevir Padoim, 60 anos, assassinado na noite de ontem (26), à procura de câmeras que possam ter gravado imagens do crime e do assassino.

“Estamos procurando se as casas próximas têm câmeras, já que é um bairro nobre”, disse o delegado responsável pelo caso, João Alves.

De acordo com ele, a Polícia ainda não tem nenhum suspeito. “Estamos trabalhando com todas as hipóteses. A investigação ainda está no começo”, afirmou.

Parentes do empresário irão prestar depoimento nesta quinta-feira (28), depois do enterro de lzevir Padoim.

Ele foi morto quando chegava em casa localizada na Rua Olinda Pires de Almeida, próximo a Rua Hayel Bon Faker , bairro BMH 3º Plano, região nobre de Dourados. Ele estava saindo do veículo Toyota Corolla, HTH 1818, e foi atingido por seis disparos, dois atingiram a cabeça de Elzevir, que morreu no local.

Izevir era réu no processo do caso conhecido como “Campina Verde”, nome dado pela Policia Federal à operação desencadeada em 2005 em alusão ao nome da cerealista acusada de encabeçar um esquema de sonegação de impostos.

A denúncia do Ministério Público Estadual tem como réus os donos da cerealista Campina Verde. Em 2006 foram presos Nilton Rocha Filho e os filhos dele Aurélio Rocha e Nilton Fernando Rocha; os donos de uma empresa de contabilidade Paulo Roberto Campione, Milton Carlos Luna, e ainda pessoas que teriam sido testas-de-ferro e laranjas usados pelos principais acusados, como Izenir, além de Diogo Ribeiro Ferreira, Sueli Domingues, Francisco Madalena da Silva, Ivone dos Santos de Leão, Elisabete Aparecida Lopes, Rosemeire Lemos Machado, Joaquim Rodrigues da Silva e Andréa Rocha Saldanha.

Conforme a denúncia, a "Família Rocha" criou e fez uso de empresas fantasmas, também chamadas de satélites, com o objetivo de maquiar as transações de vendas de grãos que, na verdade, eram da Campina Verde.