Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Policial

Corpo queimado e mutilado é do terceiro envolvido no assassinato de ex-delegado

Identificar o corpo de Rafael, parcialmente incinerado, foi possível com a comparação do material genético da mãe dele.

Midiamax

11 de Setembro de 2013 - 14:43

Conforme rumores antecipavam, o cadáver encontrado queimado e mutilado em 20 de agosto no lixão de Campo Grande é Rafael Leonardo dos Santos, de 29 anos, apontado como o terceiro envolvido na execução do ex-delegado Paulo Magalhães, em junho deste ano. A morte teria sido queima de arquivo para dificultar a identificação do mandante do crime de pistolagem, além de 'enviar recado' para alguém.

Identificar o corpo de Rafael, parcialmente incinerado, foi possível com a comparação do material genético da mãe dele. O delegado Cláudio Martins, da Depac (delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga confirmou que o laudo pericial do DNA confirmou a suspeita.

“Como nós já tínhamos dito antes, o corpo foi queimado para mandar o recado para alguém, e era fundamental dificultar a identificação do corpo. Mas não podemos passar outros detalhes”, afirmou o delegado.

Na DEH

O caso agora esta sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios), sob respaldo do delegado Edílson dos Santos, o assassinato de Rafael teve requintes de crueldade e de tortura. O principal objetivo era o de impedir a identificação do corpo encontrado.

Na quinta-feira passada, os delegados Alberto Vieira Rossi, titular do Garras e Edílson dos Santos, titular da Delegacia Especializada de Homicídios, responsáveis pelo caso apresentaram  em coletiva de imprensa os suspeitos  do assassinato. O guarda municipal José Moreira Freire que seria o autor dos disparos e Antônio Benites Cristaldo, que auxiliou no crime. Ambos estão presos.  Rafael Leonardo dos Santos estaria foragido da policia.

Com a prisão de dois suspeitos e a descoberta da queima de arquivo, a Polícia entra agora na 2ª fase da investigação, na intenção de descobrir se os envolvidos foram recompensados, o que fizeram com o dinheiro e quem seria o mandante do crime. O inquérito continua em segredo de justiça.

Paulo Magalhães, de 57 anos, foi morto em 25 de junho, em uma escola do bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. Ele foi atingido por cinco disparos de pistola 9 milímetros, de uso restrito, quando parou em frente ao estabelecimento para pegar a filha.