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Policial

Educação Física: Homem é preso por exercício ilegal da profissão na Capital

Durante ação conjunta com Procon/MS e Vigilância Sanitária, cinco estabelecimentos que estavam sem registros foram interditados.

Assessoria

12 de Setembro de 2013 - 13:54

O CREF11/MS-MT (Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região/Mato Grosso do Sul – Mato Grosso) em parceria com a Polícia Militar flagrou na noite dessa quarta-feira (11) uma pessoa, sem habilitação de profissional de educação física, trabalhando em uma academia de Campo Grande.

O homem dava aula de musculação no momento da fiscalização. A ação ocorreu em uma academia no centro da cidade. “O Conselho já havia recebido denúncias de que esse homem atuava como personal trainner, sem ser habilitado. Foi feita uma investigação e agora pudemos constatar e efetuar o flagrante”, explica a coordenadora de fiscalização do CREF11/MS-MT, Fabiana Rios. 

O objetivo da ação foi combater ao exercício ilegal da profissão. O estabelecimento foi orientado sobre os riscos de contratar uma pessoa sem habilitação e o Conselho também orientou que o responsável pela academia afastasse essa pessoa da função. Caso o procedimento não seja adotado o CREF11/MS-MT dará sequência no processo fiscalizatório podendo até gerar um processo ético. O infrator foi encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos. “É importante lembrar que a competência para prescrição de atividades relacionadas ao condicionamento físico é inerente do profissional de educação física, registrado no Conselho da área de abrangência. A pessoa não capacitada e sem registro pode fazer com que o cliente de uma academia, por exemplo, tenha lesões irreversíveis, e isso é muito grave”, ressalta a coordenadora de fiscalização. 

Balanço de janeiro a agosto

De janeiro a agosto deste ano a equipe de fiscalização do Conselho notificou 83 profissionais e 120 estabelecimentos de Mato Grosso do Sul sem o devido registro no CREF11/MS-MT. Neste período foram fiscalizados 48 municípios. 

Durante ação conjunta com Procon/MS e Vigilância Sanitária, cinco estabelecimentos que estavam sem registros foram interditados.