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Policial

Falta de fiscalização eficiente permite que presos da Máxima tenham armas

São 382 armas apreendidas pelos militares em pouco menos de nove horas de varredura. Na prática, 16,7% dos 2.274 custodiados da unidade prisional estavam armados em suas celas.

Correio do Estado

17 de Fevereiro de 2017 - 07:43

A falta de fiscalização eficiente por parte da equipe de segurança está permitindo que os detentos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande tenham armas dentro das celas.

Em decorrência desse fato, a operação realizada no estabelecimento, na última quarta-feira, pelo Exército, constatou que a massa carcerária estava armada e pronta para uma rebelião ou mesmo para um confronto entre as facções criminosas que agem no local.

São 382 armas apreendidas pelos militares em pouco menos de nove horas de varredura. Na prática, 16,7% dos 2.274 custodiados da unidade prisional estavam armados em suas celas.

De acordo com policiais que acompanharam o trabalho, tão grave quanto essa constatação, é a facilidade com que os internos tiveram acesso a esse “arsenal”, burlando a vigilância dos seguranças, que controlam por meio de revista pessoal em cada visitante, todo material que chega às mãos dos presos.

A Agência Estadual de Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Agepen), apesar das frequentes apreensões de armas, celulares e drogas nas celas, não tem conseguido explicar a fragilidade da segurança.