Filhas de Edmárcia viram à mãe ser assassinada a facadas pelo padrasto

Edmárcia Cintia da Silva, a atendente de creche, de 33 anos, brutalmente assassinada ontem à noite pelo marido, Eder Clemente de Souza na frente das filhas, uma menina de 5 e outra de 11 anos. As crianças ao presenciarem o padrasto atacar a mãe a golpes de faca, começaram a gritar por socorro.

Conforme relatos de vizinhos do casal no Condomínio Parque dos Ipês, ao receber o primeiro golpe, Edmarcia ainda reuniu forças, abriu a porta dos fundos para as filhas fugirem da fúria do marido, que a puxou pelos cabelos para dentro de casa e só parou quando ela caiu inconsciente, fatalmente ferida e o cabo da faca quebrou, quando a lâmina ficou cravada no corpo da mulher.

Residência onde Edmárcia morava e foi assassinada na noite de ontem por Eder. Foto: Marcos Tomé/Região News.

Edmarcia trabalhava como assistente no CMEI Sonho de Criança. Seu relacionamento com Eder começou há três anos e ultimamente estava desgastado por constantes brigas. Era inevitável que os vizinhos tivessem conhecimento já que as casas são muito próximas, não havendo como deixar de ouvir as discussões.

Segundo relatos de pessoas próximas ao casal, eles nem dormiam mais junto, ele no quarto, ela na sala na companhia das filhas, enquanto o outro quarto da casa, era ocupado pelo pai do acusado, um homem de aproximadamente 60 anos de idade.

Edmarcia aceitava a situação, conforme a reportagem apurou, embora a casa fosse dela e pudesse se sustentar com o emprego na Prefeitura, exatamente porque temia a reação violenta de Eder em caso de separação já que era extremamente ciumento. A julgar pelas declarações de conhecidos, quando bebia Eder se tornava um homem agressivo.

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