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Policial

Homem é preso em MS, acusado de tráfico internacional de mulheres

Os policias militares encaminharam as três mulheres juntamente com proprietário do Bar para a Delegacia da Polícia Federal de Naviraí.

Ta Na Mídia Naviraí

01 de Março de 2013 - 08:23

Na madrugada desta quinta-feira (28), sete mulheres paraguaias com idade entre 20 e 30 anos, foram resgatadas em um bar de Naviraí, onde funcionava como uma casa de prostituição.

O local foi descoberto após três destas mulheres comparecerem no 1º DP (Delegacia de Policia Civil) de Naviraí, por volta de 1h da madrugada, informando terem sidas agredidas pelo proprietário do local onde elas trabalhavam denominado “Bar das Paraguaias”. O plantonista da Policia Civil acionou a Policia Militar que compareceu até o referido bar, localizado na avenida Mato Grosso, onde foi constatado que as três mulheres haviam sido aliciadas do Paraguai pelo proprietário do local identificado como sendo Bernardo Gregorio Cardozo Gaona de 31anos, também de nacionalidade paraguaia,e as mesmas estariam vivendo no Brasil irregularmente.

Os policias militares encaminharam as três mulheres juntamente com proprietário do Bar para a Delegacia da Polícia Federal de Naviraí. Na delegacia, após uma entrevista com as três mulheres, a Polícia Federal chegou a uma casa onde havia mais quatro mulheres, todas também em situação irregular para estarem residindo no Brasil, e que estavam vivendo em cárcere privado, onde segundo os Policias Federais, elas também haviam sido traficadas do Paraguai para o Brasil a fim de serem usadas em exploração sexual.

Diante dos fatos o Delegado da Policia Federal autuou em flagrante o paraguaio Bernardo Gregorio Cardozo Gaona, dono do bar, que foi enquadrado nos artigos 149, 229, 230, 231, do Código Penal Brasileiro, predominando “Trafico Internacional de Pessoa para fim de Exploração Sexual”.

O paraguaio deve cumprir sua pena no Brasil onde irá ficar preso, já as seis mulheres Paraguaias, receberam uma notificação onde elas terão cinco dias para deixar o Brasil, após o vencimento deste prazo caso elas permanecem em território Brasileiro elas serão deportadas.