MS tem duas decaptações em menos de cinco dias

Em um intervalo de quatro dias, dois crimes de esquartejamento foram registrados em Mato Grosso do Sul ambos com vítimas decapitadas. O caso mais recente foi registrado na noite desta quarta-feira (30), em Dourados, onde um adolescente de 17 anos foi apreendido após matar o padrasto Clanderson Vilhalva Arce com golpes de machado.

Segundo o jovem, o esquartejamento do homem de 28 anos ocorreu em defesa da mãe, que teria sido agredida com um pedaço de pau pelo companheiro, assassinato ocorreu na comunidade indígena Nhu Porã, às margem da BR-163, a 250 km de Campo Grande.

À Polícia Militar, o adolescente afirmou que o companheiro da mãe, chegou em casa por volta das 22h e começou a ameaçá-la.

Em seguida, segundo o relato do menor, ele atingiu a mulher com um golpe na cabeça, fato que o fez reagir às agressões contra a mãe, onde, com um machado, atingiu Clanderson pelas costas.

Conforme o depoimento, desferiu vários golpes, que resultaram na decapitação da vítima e na separação dos braços e pernas. O machado usado no crime foi apreendido pela polícia e levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Polícia Civil, onde passará por perícia.

O adolescente foi detido em flagrante. O corpo de Clanderson foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A vítima, segundo a polícia, tinha histórico de violência contra a mulher.

Outro caso 

Em Paranhos, município na região de fronteira com o Paraguai, Ezequiel Sanauria Pires, de 20 anos, foi encontrado morto e decapitado, com sinais de tortura e sem os órgãos, na madrugada de domingo (27). A Polícia Civil foi informada sobre o crime pelo cacique da Aldeia Indígena Pirajuí, quem encontrou o jovem e acionou as autoridades.

A vítima foi localizada em uma estrada vicinal próxima à linha internacional, perto da aldeia e apresentava múltiplas lesões, decapitado e sem os órgãos. Há indícios de que ele foi torturado antes de morrer.

A área foi isolada para a perícia, e o corpo levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Amambai. A polícia investiga a motivação do crime e busca suspeitos. O caso foi registrado como homicídio qualificado por tortura.