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Policial

Mudanças no comando do 1º Batalhão alteram escalas de serviços em Sidrolândia

Nossa reportagem procurou o comandante da PM em Sidrolândia, Tenente Edcezar Zeilinger, para esclarecer o fato com base na legislação vigente.

Marcos Tomé/Região News

06 de Março de 2013 - 14:10

Desde a última terça-feira, dia 05 de março de 2013, os 34 policiais militares designados para trabalharem em Sidrolândia, se revezam numa escala de 24 por 48 horas, ou seja, para cada 24 horas de serviço os policiais folgam 48. Desde que assumiu o comando do 2º Pelotão da Polícia Militar no município, Tenente Edcezar Zeilinger, vinha fazendo “malabarismo” para manter uma escala com um pouco mais de folga, no caso 24hs de serviço por 72hs de folga, a fim de facilitar questões de deslocamento e outros fatores de rotina dos PM’s.

Diante da mudança do Sub-Comando do 1º Batalhão PM de Campo Grande, Unidade a qual o Pelotão de Sidrolândia é subordinada, o Major Adilson Macedo, que assumiu essa função, implementou várias mudanças, dentre elas determinou a alteração da escala de trabalho dos Policiais Militares de Terenos e Sidrolândia e adotou a mesma já utilizada pelo ex-comandante da PM Local, Major Osvaldo Rios. O assunto virou polêmica e alguns veículos de imprensa atribuíram o fato, a perseguição política.

Outra reclamação incluída na polêmica se deve ao transporte dos Policiais que moram em Campo Grande e trabalham no município, deslocamento este de cerca de 64 km, fator que tem sido uma grande dificuldade, pois as empresas de transporte intermunicipal, conforme prevê a legislação, apenas disponibiliza a gratuidade de uma passagem para transportar um agente de segurança por hora, o que não atende a necessidade de Sidrolândia. Sendo assim, cerca de 17 policiais militares que estão nas ruas da cidade e não moram no município sentem o reflexo desta mudança com pesar.

Nossa reportagem procurou o comandante da PM em Sidrolândia, Tenente Edcezar Zeilinger, para esclarecer o fato com base na legislação vigente. Segundo o Comandante, primeiramente é necessário esclarecer que todos os policiais militares à disposição do Pelotão de Sidrolândia deveriam residir no Município, conforme prevê a legislação e quem não atender este dispositivo poderá ser responsabilizado.

“A questão levantada no quesito transporte é um problema que o policial criou, ao decidir morar em outro município, no entanto o Subsidio pago como remuneração ao policial militar, inclui valores outrora conhecidos como gratificações com a finalidade de auxilio transporte e alimentação o que inclusive explica porque os policiais não recebem alimentação de nenhum outro órgão público, sendo assim, o único problema é que após a reforma salarial, estas gratificações foram incorporadas nos salários dos policiais, porém não estão especificados nos holerites, causando certa confusão” explica Edcezar.

Para os policias que tiram serviço em Sidrolândia, por exemplo, o auxilio alimentação incluído no subsidio é utilizado para pagar apenas uma refeição, a janta, tendo em vista que há uma parceria com a Seara Alimentos, que fornece diariamente o almoço não só a PM como também a Polícia Civil, inclusive porque como a troca de turno ocorre sempre às 8 horas, não há a necessidade de se servir o café da manhã, pois se subentende que estes já saem de suas casas com a primeira refeição do dia.