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Policial

Patrão que matou funcionário com cinco tiros se apresenta à polícia

De acordo com o delegado titular da 2ª DP, Alexandre Evangelista, José se apresentou na tarde de quarta-feira (4), três dias após o crime.

Midiamax

05 de Novembro de 2015 - 13:47

José da Costa, de 42 anos, apontado pela polícia como autor do homicídio que vitimou Gutierre Brites Lima, de 18 anos, se apresentou à polícia. Ele procurou a 2ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, acompanhado de um advogado, e foi autuado pelo crime.

De acordo com o delegado titular da 2ª DP, Alexandre Evangelista, José se apresentou na tarde de quarta-feira (4), três dias após o crime. Em depoimento, José disse que a mulher dele foi até a casa de Gutierre na noite de domingo (1º). Ela teria discutido com a mulher do jovem e acabou sendo agredida.

Ainda conforme relato de José, a esposa voltou para casa e Gutierre foi até o local, momentos depois. O jovem morava em uma quitinete, nos fundos da oficina do patrão, na Rua Abrão Anache, no Jardim Anache. Segundo o autor do crime, o rapaz teria questionado o motivo pelo qual a esposa de José foi até a casa discutir com a mulher dele e os dois começaram a brigar.

Segundo José da Costa, Gutierre o xingou, momento em que ele saiu da casa já armado e efetuou os disparos, que atingiram o rosto, tórax e mão do jovem. Após confessar o crime, José foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e porte ilegal de arma de fogo. Dois revólveres foram apreendidos com ele, um calibre 32 e um calibre 357. Consta no registro policial que uma espingarda foi encontrada e apreendida na casa da vítima.

O criminoso se apresentou, acompanhado do advogado, e foi liberado. De acordo com o delegado Evangelista, ele deverá responder pelo crime em liberdade, a menos que algum outro fator faça com que seja necessário o pedido de prisão preventiva de José.

Homicídio

Gutierre foi morto com cinco tiros, sendo três no rosto e dois no tórax, de acordo com o boletim de ocorrência. Conforme o registro policial, testemunhas disseram que o patrão e o funcionário discutiam frequentemente por motivos banais. Gutierre era funcionário da borracharia havia dois anos e morava em uma quitinete nos fundos do estabelecimento.

O irmão de Gutierre tentou intervir no momento da briga, quando o patrão tentava acertar a vítima com um escapamento. De acordo com o boletim de ocorrência, ele falou para Gutierre correr, quando o patrão foi buscar alguma coisa, porém, o rapaz não fugiu e acabou atingido pelos tiros. Em seguida, José fugiu no carro de passeio da mulher.