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Policial

PMA autua 31 e aplica R$ 40,6 mil em multas durante operação Padroeira do Brasil

Os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.

Assessoria

15 de Outubro de 2012 - 10:47

A Polícia Militar Ambiental encerrou hoje às 8h00min a “Operação Padroeira do Brasil”, que contou com 310 homens. Com o feriado prolongado, a fiscalização, que já estava sendo efetuado com bastante intensidade, inclusive, com vários pescadores presos, no mês de outubro, último mês de pesca aberta, foi dobrada no intuito de se prevenir a pesca predatória. Os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.

Outros crimes ambientais foram combatidos, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios. Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado. Várias equipes da PMA realizaram trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem.

O foco deste trabalho preventivo foi a região principal do problema e local onde a PMA efetuou as 2 apreensões de papagaios deste ano, que é a situada nos municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas monitoraram o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos.

Foram ainda desenvolvidas barreiras e combate ao desmatamento e outros crimes contra a flora e carvoarias irregulares e caça ilegal, com visitas às propriedades rurais.

5 equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, em fiscalização em área não definida, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais, em contato com as equipes de rios, para a movimentação de presos e materiais para as delegacias, caso aconteçam prisões em flagrante. Efetivo da sede e de outras subunidades está sendo deslocado para a área crítica do tráfico de papagaio.

A operação foi dentro do esperado. No geral foram 31 autos de infrações com multas totais de R$ 40.600,00. Houve apenas 1 autuação a mais do que na operação passada. 19 pessoas foram presas por pesca predatória e 7 foram autuadas por falta de licença de pesca, sendo a pesca predatória, o grande problema encontrado nesta operação. Foram 312 kg de pescado apreendidos, quase a mesma quantidade da operação passada. A região mais problemática foi Coxim, que recebeu reforço de equipes de Campo Grande. Só lá foram 19 autuados, sendo 13 por capturar pescado acima da cota e 4 por armazenamento de pescado ilegal, bem como 2 por pescar sem licença.

Com relação aos petrechos proibidos de pesca apreendidos, o destaque foi para os anzóis de galho, com 692 apreendidos, quase o dobro da operação do ano passado. Redes de pesca apreendidas foram 34, contra 39 apreensões do ano passado. Somados em comprimento, foram quase 3 km de redes apreendidas.

Ainda houve autuações por exploração ilegal de madeira, incêndio e armas apreendidas por pessoas que praticariam caça ilegal.

Com relação ao tráfico de papagaio, que foi prioridade, a prevenção, por meio dos trabalhos nas propriedades rurais evitaram este tipo de crime e não houve apreensões por parte de nenhuma força de segurança, indicando que realmente não saíram aves do nosso Estado e que a prevenção funcionou. De qualquer forma, os trabalhos na região problemática continuarão intensificados.