Policial
PMA segue com operação que prioriza combate ao tráfico de papagaios
Outros crimes ambientais serão combatidos, em especial o tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios.
Assessoria
13 de Outubro de 2012 - 10:13
A PMA (Polícia Militar Ambiental) segue com a Operação Padroeira do Brasil, contando com 80% do seu efetivo que é de 355 homens. A operação começou no dia 10 e se estende até o dia 15.
No mês de outubro é comum a Polícia Militar Ambiental manter o patrulhamento reforçado nos rios, em razão de ser, normalmente, o último mês de pesca aberta, fator que eleva o número de turistas de fora e da população do Estado nos rios praticando pesca.
Com o feriado prolongado, a fiscalização, que já está sendo efetuada com bastante intensidade, inclusive com vários pescadores presos, nos últimos dias, será dobrada, no intuito de se prevenir a pesca predatória. Os comandantes das 25 subunidades empregam todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.
TRÁFICO DE PAPAGAIOS - Outros crimes ambientais serão combatidos, em especial o tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios.
Este é um período preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado. A PMA realiza trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que a atuação dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental, alerta o tenente-coronel Carlos Sebastião Matoso Braga, comandante do 15º BPMA-MS.
O Comando da PMA alerta às pessoas que se utilizem dos recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são severas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, até cinco anos de reclusão.