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Policial

Polícia fecha ponto de venda de drogas de casal paraguaio

Em campana durante a operação, os policiais abordaram um usuário que havia acabado de sair da residência dos acusados portando duas pedras da droga

Correio do Estado

25 de Agosto de 2011 - 09:24

Em operação desencadeada no final da tarde e início da noite de ontem (24) a Polícia Civil de Amabai fechou um ponto de venda de drogas que funcionava em uma residência situada na região da Vila Indiana.

O ponto de venda de drogas, conhecido como “boca do paraguaio”, era mantido por um casal de nacionalidade paraguaia da região da cidade de Capitan Bado, que faz divisa com Coronel Sapucaia no Brasil.

A equipe de investigação, que foi comandada pelo delegado André Luiz Godoy, chegou até o casal, Pedro Celestino Martinez, de 40 anos e sua esposa, Panfila Maldonado, de 29 anos, após várias denúncias de que na casa dos estrangeiros funcionava um ponto de venda de entorpecentes, mais precisamente de crack.

Em campana durante a operação, os policiais abordaram um usuário que havia acabado de sair da residência dos acusados portando duas pedras da droga. Durante a abordagem o homem teria confirmado que havia acabado de comprar o entorpecente do casal.

Em vistoria na casa dos suspeitos, os investigadores encontraram mais duas pedras de crack, aparelhos celulares e até um cartão de um programa assistencial governamental, que, para a polícia, a exemplo dos celulares, poderia estar sendo retido pelos acusados para garantir o pagamento de contas com aquisição de drogas.

De acordo com a Polícia Civil, em poder do casal também foi encontrado mais de R$ 770 em dinheiro.

Depois de preso, o casal foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai onde foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Em entrevista a nossa reportagem o paraguaio Pedro Celestino, que sofreu uma queda de moto dias atrás, fraturou uma perna e passa por tratamento para se recuperar, disse que já foi preso e cumpriu pena em Campo Grande, pelo crime de receptação e relatou ainda que havia fixado residência em Amambai a mais de três meses.

Dois filhos do casal, um de 3 anos e outro de penas três meses de idade, foram recolhidos pelo Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Amambai e, por se tratarem de estrangeiros, seriam encaminhados para familiares dos acusados que residem no município de Aral Moreira, na fronteira com o Paraguai.

Após autuados, Pedro Celestino e Panfila Maldonado foram encaminhados para o EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai) onde permanecerão presos à disposição da Justiça. Se condenados eles poderão pegar pena de 5 a 15 anos de prisão.