AGU vai cobrar Enelvo na Justiça R$ 51 mil gastos na eleição suplementar

A Advocacia Geral da União vai cobrar R$ 51 mil do ex-prefeito de Sidrolândia, Enelvo Felini, valor que corresponde às despesas com a realização da eleição suplementar realizada em março. Em dezembro do ano passado, Enelvo foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que impugnou o registro da candidatura e sua diplomação como prefeito eleito, com base na lei da ficha limpa, provocando nova eleição.

 A AGU, que também vai cobrar o prefeito eleito cassado de Bonito, Geraldo Marques, alega que o contribuinte não pode arcar com gastos extras com novas eleições porque os vencedores foram cassados por serem ficha suja ou por crime eleitoral.

Em Sidrolândia, o gasto com a eleição fora de época passa de R$ 51 mil. Em Bonito, o custo é de mais de R$ 24 mil. Conforme a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), a média dos gastos com as eleições é feita de acordo com as despesas com mesários, divulgação, materiais, despesas administrativas, transporte, entre outros. Dessa forma, pega o total do custo e divide entre o total de eleitores. No caso de Sidrolândia, são mais 27 mil eleitores vezes R$ 1,90. Em Bonito, com eleitorado é menor, multiplica-se os 24 mil eleitores por R$ 1,54.

No Estado, além destes dois municípios que já tiveram novas eleições, mais quatro terão eleições suplementares no dia 7 de julho: Jardim, Bela Vista, Caracol e Figueirão.