Política
Depois de apadrinhar Riedel, Tereza Cristina pode ganhar Assembleia para o PP
Ele tem como madrinha a senadora eleita, Tereza Cristina (PP), uma das principais responsáveis pela vitória de Eduardo Riedel (PSDB) em Mato Grosso do Sul.
Investiga MS
23 de Novembro de 2022 - 09:05

A presidência da Assembleia Legislativa caminha para o comando do deputado estadual Gerson Claro (PP). Ele tem como madrinha a senadora eleita, Tereza Cristina (PP), uma das principais responsáveis pela vitória de Eduardo Riedel (PSDB) em Mato Grosso do Sul.
Com a força de Tereza frente ao novo governador, Gerson costura o apoio dos demais deputados e é favorito para o posto. Ele já tem, por exemplo, a simpatia da bancada do PT, composta por três deputados. Londres Machado (PP) também foi citado como possível candidato, mas nem nas sessões presenciais tem aparecido, o que dificulta qualquer chance de ocupar o cargo que já esteve por sete vezes.
A deputada Mara Caseiro (PSDB) também sonha em chegar à presidência, mas hoje não é favorita. A líder de Reinaldo Azambuja na Assembleia tem como argumento o fato de ter feito história como a primeira mulher mais votada em uma eleição da história da Assembleia Legislativa.
O deputado estadual Lídio Lopes (Patriota) é outro que tem interesse na presidência da Assembleia Legislativa. Ele chegou a negociar com Reinaldo Azambuja (PSDB) e o PSDB um cargo de destaque na mesa, presidência ou primeira-secretaria, em troca de apoio para Riedel no segundo turno. Todavia, deputados avaliam que ele teria muito poder com a Prefeitura de Campo Grande nas mãos da esposa, Adriane Lopes (Patriota), e a presidência da Assembleia.
Os deputados Zé Teixeira (PSDB) e Neno Razuk (PL) também são opções para presidência, mas por enquanto não demonstram tanta força. Há ainda quem cite o ex-presidente, Junior Mochi (MDB), como opção, mas o fato de ter apoiado Renan Contar (PRTB) no segundo turno também lhe afasta do principal cargo.




