Em reunião com PDT, Daltro Fiúza descarta apoio ao PSDB

Reunido nesta segunda-feira com o PDT, o ex-prefeito Daltro Fiúza rejeitou a possibilidade do PMDB se aliar ao PSDB, na eventualidade de não conseguir registrar sua candidatura a prefeito, com base na lei da ficha limpa por ter contas das suas gestões rejeitadas pelo Tribunal de Contas. “Acredito que serei candidato, mas se isto não for possível, é uma questão de honra para mim, apoiar um projeto capaz de derrotar o PSDB”, declarou de forma veemente na reunião com lideranças pedetistas que se estendeu por mais de três horas.

Na avaliação do ex-prefeito, em Sidrolândia não é possível um acordo com o PSDB, dentre outras razões, porque ele atribui aos tucanos manobras para sua inelegibilidade, movendo uma perseguição permanente, dificultando o acesso a documentos necessários para serem usados na sua defesa. “Se ficar fora da disputa, mesmo assim vou estar na campanha para enfrentar o PSDB”, garantiu. Chegaram a circular rumores no meio político sobre a possibilidade de um "acordão" entre os dois partidos (PMDB e PSDB) que polarizam a disputa eleitoral na cidade, na hipótese de Fiuza não ser candidato.

O presidente da Executiva Municipal do PDT, Waldemar Acosta, diz que a conversa com o Daltro teve à mesma pauta que o partido apresentou no encontro de sábado com o pré-candidato Marcelo Ascoli. O PDT reivindica a vaga de vice, além de espaços nas áreas de educação e desenvolvimento rural. “É uma fase de consultas internas e entendimento com todas as forças políticas da cidade, antes de uma definição”, explica Waldemar. Na quinta-feira está agendada uma reunião do partido com o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente regional do partido, quando a questão da candidatura própria passará por nova avaliação.

Da conversa com o PDT, além de Daltro, participaram a vereadora Rosangela Rodrigues dos Santos, o ex-vereador Jonas Rodrigues, além de outros membros do diretório municipal.