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Política

Ferrugem da soja é a aftosa da pecuária”, diz Figueiró

Figueiró elogiou a relevância do tema sugerido pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), pois em 11 anos o prejuízo computado foi de U$ 25 bilhões devido a redução na produtividade.

Assessoria

09 de Maio de 2013 - 16:15

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) associou a ferrugem da soja à febre aftosa que é extremamente prejudicial ao gado. Para ele, são dois grandes males da agropecuária. O senador acompanhou audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nesta quarta-feira para debater os impactos socioeconômicos da ferrugem asiática nas plantações de soja no Brasil.

Figueiró elogiou a relevância do tema sugerido pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), pois em 11 anos o prejuízo computado foi de U$ 25 bilhões devido a redução na produtividade.

O tucano reclamou da burocracia, que, em última instância, acaba prejudicando a produção agropecuária brasileira. “Existe uma lerdeza burocrática nas ações do governo federal. Reconheço o esforço do Ibama, do Ministério da Agricultura e da Anvisa, mas a burocracia atrapalha quem depende das ações e quem age em nome do governo”, constatou.

Ruben Figueiró concordou com as exposições especialmente de Eduardo Daher, diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), e de Tadashi Yorinore, da Associação Brasileira de Produtores de Soja, Aprosoja.

Para os especialistas, o controle da ferrugem da soja exige uma série de medidas. Além do uso de agrotóxicos, seria necessário fazer a rotação de culturas, barreiras florestais para conter a disseminação pelo vento e a adoção do chamado vazio sanitário – período de 90 dias sem o plantio da cultura. Além disso, o governo deveria agilizar o registro de agrotóxicos com novos princípios ativos, uma vez que tem sido verificada redução da eficiência dos defensivos agrícolas.