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Política

Giroto solicita R$ 100 milhões para Cassilândia, Coxim e Rodovia Sul-Fronteira

São R$ 42 milhões para contenção de enchentes do Rio Taquari

Assessoria

16 de Abril de 2013 - 16:35

O  Secretário de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul e deputado federal licenciado, Edson Giroto (PMDB), acompanhado de parlamentares federais, estaduais e prefeitos, esteve reunido na tarde de hoje (16) com o Secretário Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, Coronel Humberto Vianna, para discutir a liberação de R$ 100 milhões para contenção de cheias nos municípios de Cassilândia e Coxim, bem como para discutir a conclusão da Rodovia Sul-Fronteira.

A  pavimentação da Rodovia Sul Fronteira foi lançada há três anos. As obras estão paradas há ano e apenas 13 quilômetros da estrada foram asfaltados.

 O  projeto prevê pavimentação de 337 quilômetros das rodovias MS-299 e MS-165, ligando Ponta Porã a Sete Quedas (primeira etapa) e Sete Quedas a Mundo Novo (segunda etapa). Os investimentos somam 175 milhões.

O secretário de Obras lembra que a retomada das obras da Rodovia Sul-Fronteira, a MS-165,  depende da liberação de R$ 43 milhões do Ministério da Integração Nacional. O acompanhamento dos trabalhos é feito pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).  

Giroto solicitou a reprogramação de convênio de R$ 6,5 milhões e a liberação de outros R$ 37,6 milhões para dar continuidade a pavimentação de 62 quilômetros da MS-165, no trecho entre os municípios de Ponta Porã até Coronel Sapucaia. A obra está paralisada por falta desta reprogramação, solicitada em 2010 e autorizada no ano passado, mas que ainda não foi realizada pela Sudeco

No lado brasileiro, a Sul Fronteira passa por seis municípios da região Cone Sul do Estado que fazem fronteira seca com o Paraguai, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã e Mundo Novo. Já no país vizinho, Paraguai, a obra irá beneficiar os Departamentos (Estados) de Amambay, Concepción, San Pedro, Canindeyé e Alto Paraguay. Somente em Mato Grosso do Sul, de acordo com os técnicos da Agesul, a obra beneficiará diretamente 142 mil pessoas.

São R$ 42 milhões para contenção de enchentes do Rio Taquari, no município de Coxim, que consiste, entre outras coisas, fazer obras para controlar a erosão no curso d’água e na bacia do Córrego Criminoso, nos bairros Vila Bela e Senhor Divino. Será feita uma bacia de detenção de águas de enchentes, com capacidade para 240 mil metros cúbicos, desassoreamento de 900 metros de canal e recuperação de 161 mil metros quadrados de áreas destruídas por erosões.

Já em Cassilândia, a proposta é fazer a urbanização do Fundo de Vale, com a pavimentação asfáltica de ruas e drenagem de águas pluviais, entre a Avenida Juracy Lucas e a Rua Sebastião Martins da Silva, totalizando de 6,3 quilômetros. As obras – com custo total de R$ 18 milhões – são para evitar os transbordamentos que ocorrem no período de chuvas.

Durante a reunião, o Secretário de Obras explicou que a urbanização em Cassilândia é importante para evitar que o Córrego Cedo volte a transbordar. O rio não pode voltar a alagar casas e causar prejuízos a toda a população sul-mato-grossense. Estão assegurados no Orçamento da União R$ 800 mil para o projeto que vai conter a enchentes no Rio Taquari”.

Participaram da reunião o senador sul-mato-grossense Waldemir Moka (PMDB), os deputados federais Geraldo Resende (PMDB) e Akira Otsubo (PMDB), o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), e os prefeitos de Adão Rolim (PR), de São Gabriel do Oeste e Aluizio São José (PSB), de Coxim.