Obras e equilíbrio nas contas reabrem chances de Celso Vargas se reeleger

O prefeito Celso Vargas de Maracaju, a julgar por pesquisas internas sobre as eleições de outubro, conseguiu dar a volta por cima depois que conseguiu colocar a casa em ordem e lançou um pacote de obras no valor de R$ 35 milhões. Celso passou por um período de turbulência no último trimestre de 2011, quando perdeu o apoio da cúpula do PT local, que renunciou aos cargos na administração municipal e das dificuldades financeiras, que levaram ao atraso de salário e do pagamento dos fornecedores.

O levantamento, que não pode ter os números detalhados porque não foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral, mostra Vargas empatado tecnicamente com o ex-prefeito Maurílio Azambuja, tanto na estimulada (quando aos entrevistados é apresentado o disco com os pré-candidatos), quanto na espontânea (sem o disco).

A preferência por Maurílio, até então favorito, variou negativamente entre seis e oito pontos percentuais, enquanto o prefeito dobrou seu desempenho, mostrando-se um candidato competitivo mesmo num cenário com um nome do PSDB (o vereador Valdenir Portela) e o do PT, o vice-prefeito Alberto, na disputa.

O empate técnico mostra que Celso pode se reeleger mesmo se não tiver com o apoio do PT. O vice-prefeito Alberto não consegue atingir os dois dígitos da intenção de voto, desempenho muito parecido com o do vereador tucano Portela, que aparece na lanterna das intenções de voto.