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Política

Para Enelvo, Reinaldo vai disputar Senado ou Governo em 2014

Enquanto não se define o quadro de candidatos, Reinado vai percorrer o Estado para ouvir a população e colher subsídios para elaboração de um plano de governo.

Flávio Paes/Região News

30 de Junho de 2013 - 22:40

Cacifado com a votação expressiva na disputa da Prefeitura de Campo Grande (mais de 25% dos votos) que quase o levou a disputa para o 2º turno, o deputado Reinaldo Azambuja, maior estrela política regional dos tucanos, está se preparando para disputar um cargo majoritário. “Se não houver uma composição em que ele seja o candidato ao Senado, Reinaldo vai disputar o Governo do Estado em 2014”, prevê o secretário geral da Executiva Regional do PSDB, Enelvo Felini.

Ele não vê nenhuma dificuldade de coligação com o PT ou a reaproximação com o aliado histórico no plano regional, o PMDB. “As alianças hoje não são construídas em função dos partidos, mas com as pessoas. O alinhamento entre petistas e tucanos é possível no plano estadual. Os dois partidos estiveram juntos na eleição municipal em várias cidades, um exemplo, foi aqui em Sidrolândia”, argumenta.

Enquanto não se define o quadro de candidatos, Reinado vai percorrer o Estado para ouvir a população e colher subsídios para elaboração de um plano de governo. “Os prefeitos, os ex-prefeitos e o diretório regional, tiraram esta posição de que ele não tentará a reeleição, mas estará na chapa majoritária”.

Enelvo avalia que o PSDB é um partido forte em Mato Grosso do Sul, representado na Assembleia Legislativa, a frente de várias prefeituras e tem presença expressiva nas câmaras. Os tucanos devem ter um candidato a deputado com base eleitoral na cidade, provavelmente, sua esposa, a vereadora Vilma Felini, embora ele não admita publicamente esta possibilidade.

“Se houver um grande entendimento, Sidrolândia, pode sim, eleger um deputado estadual”, limita-se. Sobre o seu futuro político, Enelvo afirma que ainda vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (com o aval do prefeito Ari Basso) para tentar anular a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou o registro da sua candidatura o impedindo de tomar posse na Prefeitura após vencer a eleição de outubro.  

Ele sustenta que foi vitima de uma injustiça, porque não desviou recursos da educação. “Apliquei mais do que 60% do Fundef no pagamento dos professores. O Tribunal de Contas contabilizou uma sobra de recursos de 2002, como se fosse de 2003, daí deu esta diferença de 2% de que eu só teria aplicado pouco mais de 58%”, justifica.