PDT tem primeira reunião com PSDB e apresenta exigência para possível aliança

Dirigentes do PDT de Sidrolândia se reuniram ontem, com o empresário Moacir Hernandes, para uma discussão preliminar sobre a possibilidade de uma eventual aliança na disputa eleitoral. Moacir, junto com o advogado Daniel Alves (que não compareceu por problemas de saúde) foi designado pelas principais lideranças tucanas, para abrir as negociações com os partidos. O PSDB, que tem definido o apoio do PSB, PROS, PPS, PTC, pretende definir o maior número possível de alianças até o dia 17, quando está programado um encontro municipal no Parque de Exposições.

Segundo o presidente da Executiva Municipal do PDT, Waldemar Acosta, a pauta de reivindicações levada aos tucanos foi à mesma apresentada ao pré-candidato do PMDB, Daltro Fiúza. O partido reivindica a indicação do vice na chapa majoritária, além de influência nas políticas públicas de educação e desenvolvimento rural, para atender, sobretudo os assentados.

Moacir anotou as pretensões pedetistas e se comprometeu agendar um novo encontro, para aprofundar os entendimentos, desta vez feita com a participação do prefeito Ari Basso. “O que o representante do PSDB nos disse é que a reunião teve o intuito de consultar o partido sobre o interesse do PDT de Sidrolândia sentar-se à mesa para discutir uma aliança” informa Waldemar.

Durante a reunião o presidente da Câmara, David Olindo, não se manifestou. David, que pleiteia a indicação como vice, tem criticado o tratamento que o PSDB estaria dispensando ao PDT, não reconhecendo a importância do partido que com sua bancada de 4 vereadores tem sido estratégico para aprovação dos projetos do Governo no legislativo.

Sem espaço no Governo, desde a saída do ex-vereador Antônio Galdino da Secretaria de Infraestrutura, o PDT, na opinião de Olindo, estaria mais próximo de uma aliança com o PMDB. Para ele, Daltro Fiúza não terá problemas para registrar sua candidatura, embora esteja na lista enviada pelo TCE, dos ex-gestores com contas rejeitadas.