PSDB prepara encontro dia 17 para motivar aliados e que pode ter a presença de Reinaldo

Reunida quarta-feira (06) à noite no Sindicato Rural, a cúpula do PSDB de Sidrolândia confirmou para o próximo dia 17, a realização de um encontro municipal no Parque de Exposição quando se espera atrair 2 mil pessoas, entre lideranças do partido e aliados que estarão no palanque da reeleição do prefeito Ari Basso.

Foi formada uma comissão organizadora, sob o comando da vereadora Vilma Felini, presidente da Executiva Municipal, que vai convidar o governador Reinaldo Azambuja a participar do evento político ou enviar um representante.

Durante a reunião o prefeito mais ouviu que falou, mas reafirmou sua disposição de buscar a reeleição, mesmo tendo enfrentando a resistência da família, contrária a esta decisão, mas optou por honrar o compromisso assumido com o grupo político que o apoia em ser o nome do partido para a disputa.

Ari Basso disse também que o fato de ter no comando do Governo, um político do PSDB (Reinaldo Azambuja) foi determinante para assumir a candidatura. “Esta parceria já nos garantiu uma série de investimentos na cidade que nos próximos dias começarão a ser executados”, lembrou o prefeito.

Para o empresário Moacir Hernandes, ex-presidente da Executiva Municipal, este primeiro mandato do prefeito foi prejudicado pela crise econômica (que derrubou a receita). Diante da herança de dificuldades herdadas da gestão anterior, foi preciso adotar medidas impopulares, como o ajuste no transporte universitário, que acabaram gerando desgaste junto à opinião pública. “Este governo não vende sonho, nem faz espetáculo, mas faz ações de interesse da sociedade. Paga os salários em dia, os fornecedores na medida do possível e vem conseguindo manter os serviços essenciais” comenta.

Quem também se pronunciou foi à primeira-dama, Marlene Basso. Ela admitiu que, assim como restante da família, era contra o projeto de reeleição, diante do grau de sacrifício e incompreensões que a disputa política impõe. Entretanto, como este foi mandato típico, originário de uma eleição suplementar, seria injusto vetar o prefeito de buscar a reeleição, agora que a cidade começa a respirar novos ares, a prefeitura está organizada e os frutos dos ajustes vão aparecer a partir de 2017.

Foto: Reginaldo Mello/Região News

Primeira-dama, Marlene Basso admitiu que, assim como restante da família, era contra o projeto de reeleição.

Ela citou especificamente o caso do transporte universitário, que com as mudanças promovidas gerou uma economia mensal de R$ 200 mil e hoje atende quase 600 alunos, aqueles que efetivamente precisam da subvenção. “Antes se gastava R$ 400 mil por um serviço que garantia gratuidade a filhos de grandes produtores, empresários”, lembra. Esta economia permitiu construir a escola da Aldeia Tereré (um projeto de 20 anos), entregar duas escolas na zona rural, reformar todas as unidades de saúde.   

O presidente do Sindicato Rural, Rogério Menezes, também enalteceu o trabalho desenvolvido pelo prefeito, mesmo diante de todas as dificuldades. “Hoje a classe rural trabalha em parceria com a Prefeitura, porque sabe da honestidade e seriedade do senhor Ari”.