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Política

Vereadores afastados em Dourados entregam defesa

Depois disso, acontecem as audiências, instruções do processo e julgamento com o pedido ou não de cassação elaborado por relatores de cada processo

Dourados Agora

17 de Janeiro de 2011 - 16:57

Vereadores afastados pela Justiça após serem presos pela Polícia Federal na Operação Uragano, protocolaram as defesas junto a Câmara Municipal nesta segunda-feira, último dia de prazo para apresentação dos documentos. De acordo com a Câmara de Vereadores, Marcelo Hall (PR) foi o único a não protocolar o recurso. Todos podem ser cassados por quebra de decoro parlamentar.

De acordo com o vereador Idenor Machado, presidente da Comissão Processante que investiga “Marcelão”, diante do fato do acusado não entregar defesa, a Câmara vai recorrer a Defensoria Pública para que se possível encaminhe um advogado para cuidar da causa.

A parceria seria via Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou através de nomeação na Câmara, sem custos ao Legislativo. “É direito de todo o cidadão se defender de qualquer acusação contra ele. Como Marcelão não se defendeu, alguém terá que fazer isto por ele”, destaca.

Segundo Idenor, a não entrega do recurso pode estar relacionada a uma estratégia, que é direto do parlamentar, em tentar angariar novos prazos.

Com defesas e mãos, os vereadores, que compõe as 16 comissões processantes contra os afastados vão decidir se continuam ou arquivo ou processo, conforme pedem as defesas.

Depois disso, acontecem as audiências, instruções do processo e julgamento com o pedido ou não de cassação elaborado por relatores de cada processo. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias.

Marcelo Barros foi o primeiro a entregar e ter a defesa rejeitada pela Câmara. Na última sexta-feira ingressaram com o pedido os vereadores afastados, José Carlos de Souza, “Zezinho da Farmácia”, e Júlio Artuzi. Nesta segunda foi a vez Aurélio Bonatto (PDT), Humberto Teixeira Junior (PDT), José Carlos Cimatti (PSB), e Paulo Henrique Bambu (DEM).

Todos são suspeitos de participar de esquema que desviava dinheiro público, denunciados nas Operações Uragano, Owari e Brotther, da Polícia Federal.