Política
Vereadores vão aguardar revisão de oficio pra votar área para bombeiros
Os vereadores não se convenceram com as explicações como a do secretário Di Cezar e do assessor executivo Enelvo Felini, exigindo uma reunião com o prefeito.
Flávio Paes/Região News
26 de Maio de 2013 - 21:45
Os vereadores que integram a CGAL (Comissão Geral de Assuntos Legislativos) só darão parecer favorável para colocar em votação o projeto que autoriza o desmembramento de um terreno reservado para a Ceasa, com doação de 4 mil metros quadrados para a construção da futura guarnição do Corpo de Bombeiros de Sidrolândia, se até ás 10 horas da manhã desta segunda-feira (27/05) o prefeito reenviar o ofício, com nova redação, em que Ari Basso se compromete a destinar à central de abastecimento os 4 mil metros quadrados a serem retomados da Pavilândia.
Na última quarta-feira os vereadores se reuniram com o prefeito e foi fechado acordo em que a comissão daria o parecer favorável e permitiria a votação do projeto dos bombeiros nesta segunda-feira. Em contrapartida, o prefeito se comprometeu enviar até sexta-feira ofício no qual garantiria incorporar o terreno da Pavilandia que será retomado, aos 4 mil metros quadrados que restaram da área destinada originalmente à Ceasa. A Pavilandia recebeu o terreno em 2010 e teria de construir uma unidade de produção até o final de 2011, sob pena de perder a área.
O ofício chegou à Câmara na sexta-feira e os vereadores não concordaram com sua redação, entendendo que daria margem a outras interpretações.O compromisso do prefeito é de que toda a área da Pavilância será usada para o projeto da central de abastecimento e comercialização da agricultura familiar. O ofício fala em utilização de parte deste terreno, explica o vereador Waldemar Acosta (PDT)".
A comissão delegou ao presidente do Legislativo, Ilson Peres, a incumbência de providenciar junto ao Executivo, que o prefeito envie um novo ofício, com redação mais precisa, até uma hora antes da sessão desta segunda-feira.
O impasse em torno da área dos bombeiros se arrasta na Câmara desde o último dia 08. Desde então, a CGAL adiou três vezes seu parecer, diante do temor que o desmembramento da área do Ceasa, inviabilizasse o projeto com metade dos recursos assegurados (R$ 450 mil). O mais resistente, tem sido o presidente da Comissão, vereador Marcos Roberto (PSDB), preocupado porque a central de abastecimento não teria acesso pela rodovia (a MS-060), ficando com a metade dos 8 mil metros quadrados que fica nos fundos.
Os vereadores não se convenceram com as explicações apresentadas secretários Di Cezar e do assessor executivo Enelvo Felini, exigindo uma reunião com o prefeito. O encontro foi realizado na última quarta-feira, quando foi definido o acordo para colocar fim ao impasse.




