Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 5 de Dezembro de 2025

Saúde

Com 4ª maior incidência, Sidrolândia antecipa vacinação contra influenza

A decisão de fazer a entrega destes imunizantes é a chegada do outono e devido ao aumento de casos.

Redação/Região News

28 de Março de 2023 - 09:45

Com 4ª maior incidência, Sidrolândia antecipa vacinação contra influenza 
Vacina Influenza. Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Sidrolândia aceitou a recomendação do Estado e antecipou para esta terça-feira (28) a vacinação contra influenza programada para começar dia 10 de abril e término em 31 de maio.

A cidade, que com 31 notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda) tem a 4ª maior incidência do Estado (2,8 % para cada grupo de 51 mil habitantes), recebeu 1.700 doses.

A vacina está sendo oferecida nas unidades básicas de saúde.

A vacina está sendo oferecida nas unidades básicas de saúde. Ano passado houve redução de 24,78% no número de doses aplicadas (4.438) no comparativo com a campanha de 2021.

O número de vacinados caiu de 17.782 para 13.344 o total de imunizados. Entre as crianças a quantidade de 3.581 para 2.376; entre os idosos de 4.438 para 3.388 e na população indígena, de 2.288 para 2.281 vacinados.

O Ministério da Saúde enviou a primeira remessa com 92 mil doses do imunizante para Mato Grosso do Sul.

Segundo a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, para este ano o Ministério da Saúde abriu a vacinação para todos os públicos.

“A decisão de fazer a entrega destes imunizantes é em razão da chegada do outono e também devido ao aumento de casos de SRAG – doenças respiratórias. Por isso, resolvemos antecipar a vacinação em nosso Estado”.

Quem pode se vacinar?

Idosos com 60 anos e mais; Trabalhadores da saúde; Crianças (6 meses a menores de seis anos; Gestantes; Puérperas; Povos Indígenas; Professores; Comorbidades; Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso; Trabalhadores portuário; Forças de segurança e salvamento; Forças Amadas; Funcionários do sistema de privação de liberdade; População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade; Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Sobre a Influenza

O período de incubação dos vírus influenza é geralmente de dois dias, oscilando entre um e quatro dias. Sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática até formas graves.

Os quadros graves ocorrem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, lactentes no primeiro ano de vida e crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

A síndrome gripal (SG) se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três por cinco dias após o desaparecimento da febre.

Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave (Srag) ou mesmo óbito.

A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.

A vacinação contra a influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde. Os sintomas podem ser confundidos com os da covid-19"