Após alagamentos, sábado é marcado por faxina em residências atingidas no Sitiolândia

O sábado está sendo de muito trabalho para os moradores da Rua Amadeu Barbosa da Silva no Residencial Alvorada, os mais prejudicados com a chuva torrencial que caiu em Sidrolândia na noite de sexta-feira. Eles estão empenhados numa faxina geral dentro de casa remover o barro e o lixo que desce dos bairros São Bento e Sidrolar, obstruindo a boca de dragão construída na esquina para captar e escoar a enxurrada.

A água da chuva transbordou para os quintais, invadiu as casas, molhando os móveis, deixando todos apavorados, mal conseguindo dormir. Em várias ruas o cenário é de muito lixo acumulado, galhos que desceram de parte alta da cidade.

Dona Fernanda Souza, que estava em casa com a filha e outras duas crianças, amigas dela, ficou apavorada ao perceber a água subiu rapidamente, chegando na altura da canela. Por mais de 2 horas, entre 8 e 10 horas da noite, ficou empenhada em jogar pela janela, usando um balde, a água que entrava pela porta. Pra melhorar as coisas, o disjuntor desarmou, afetando o fornecimento de energia elétrica. Mesmo após a chuva ter acalmado, não conseguiu dormir direito.

Desde que se mudou no bairro há dois anos enfrenta problema com alagamento. Este trecho da Rua Amadeu Barbosa de Souza, por conta da sua localização, acaba sendo o desaguadouro das águas pluviais que desce pela Rua Laucidio da Silveira Nantes. A via, que atravessava o Sidrolar, não tem drenagem, recebendo enxurrada de algumas ruas do Bairro São Bento, como a Doutor da Costa Marques e Tomás da Silva França.

O problema é agravado, segundo os moradores, porque alguns vizinhos insistem em jogar lixo em frente das casas, mais objetos inservíveis como colchões.

Quem também está tendo um sábado de muito trabalho é Fábio Padilha, que trabalhou até às 2 horas da madrugada para retirar a água da chuva de coloração barrenta. Fábio relatou a situação em postagens nas redes sociais.