SIDROLÂNDIA- MS
Contar vai para o PP, revela compromisso de Bolsonaro e diz que direita pode eleger 2 senadores
A fusão entre os dois partidos deve fortalecer a base conservadora em Mato Grosso do Sul, unindo duas forças com presença consolidada nos municípios.
Redação/Região News
29 de Abril de 2025 - 14:46

Em entrevista exclusiva ao Região News, o ex-deputado estadual Capitão Contar confirmou que vai se filiar ao Progressistas (PP), legenda que está em processo de federalização com o União Brasil e deverá se chamar União Progressista. A união entre os dois partidos deve fortalecer a base conservadora em Mato Grosso do Sul, unindo duas forças com presença consolidada nos municípios.
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Contar, que obteve 612.113 votos (43,10%) no segundo turno das eleições de 2022 ao governo estadual, colocou seu nome à disposição para disputar o Senado Federal ou uma vaga na Câmara dos Deputados. Segundo ele, a decisão caberá aos dirigentes partidários. “Meu nome está à disposição, com plena convicção de que podemos realizar esse sonho, que não cabe apenas em um partido. É necessário um grupo político, lideranças e candidatos à altura dos anseios do nosso povo”, declarou.
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A negociação de sua filiação ao PP foi conduzida com a senadora Tereza Cristina, principal liderança da legenda no Estado. “Tenho uma excelente relação com a senadora, por quem tenho grande respeito e admiração. Tenho acompanhado os posicionamentos dela e do PP, e temos conversado bastante sobre a importância de fortalecermos a direita e toda a base antipetista em Mato Grosso do Sul”, afirmou.
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Contar vai se somar a outros nomes cotados ao Senado dentro do PP, como o deputado estadual Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa, e o secretário municipal Marcelo Miglioli, que também manifestaram interesse na disputa.
Além desses nomes, o ex-governador e tucano Reinaldo Azambuja é apontado como possível candidato ao Senado. O Partido Liberal já lançou como pré-candidata a vice-prefeita de Dourados, Giani Nogueira, esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira. Contar lembra que foi o próprio Bolsonaro quem o convidou para ser seu candidato ao Senado logo após as eleições de 2022. “Não é um projeto pessoal. Está inserido no contexto de ampliação da bancada conservadora no Congresso. Acredito que o PP e o PL podem, juntos, eleger os dois senadores e, no mínimo, cinco deputados federais em Mato Grosso do Sul”, afirmou.