Delegada diz que corpo de pintor foi encontrado por idosa ao arrancar pé de mandioca em quintal

Os restos mortais do pintor Magno Fernandes Monteiro, 42 anos, enterrado vivo após ser golpeado a marteladas e esfaqueado na barriga por João Pedro Lopes e Otávio Miguel dos Santos de Souza, foi encontrado na última quarta-feira por uma idosa quando ela foi arrancar um pé de mandioca na casa onde a vítima morava, na Rua Evaristo Roberto Ferreira.

Desde maio a Polícia vinha trabalhando na localização do cadáver a partir da informação da namorada de João Pedro, de que ele havia ameaçado fazer com ela o que fez com o pintor, matá-la e enterrar o corpo no quintal. Foram várias tentativas infrutíferas de localização do cadáver, com escavações pelo terreno feita por equipes do Corpo de Bombeiros com ajuda de cães farejadores.

O pintor não concordava em dividir o imóvel com o sobrinho que acabou o matando.

Magno estava desaparecido desde maio do ano passado, mas só em novembro do ano passado a família registrou boletim de ocorrência. Inicialmente a Polícia tinha como linha de investigação que o crime seria um acerto de contas decorrente de dividas pendentes pela compra de drogas.

O avanço das investigações demonstrou que a motivação do crime foi a desavença por causa de partilha do terreno, que pertenceu a um familiar de Magno e João Pedro. O pintor não concordava em dividir o imóvel com o sobrinho que acabou o matando.