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SIDROLÂNDIA- MS

Mercado de trabalho em Sidrolândia fecha agosto com saldo negativo de vagas

Sidrolândia registrou 560 contratações e 600 demissões em agosto de 2025, resultando no fechamento de 40 vagas de emprego com carteira assinada.

Redação/Região News

30 de Setembro de 2025 - 13:22

Mercado de trabalho em Sidrolândia fecha agosto com saldo negativo de vagas
Foto: Marcelo Armôa

Sidrolândia registrou 560 contratações e 600 demissões em agosto de 2025, resultando no fechamento de 40 vagas de emprego com carteira assinada, segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em igual período do ano passado foram gerados 32 novos empregos.

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O setor industrial foi o que mais sofreu perdas, com o fechamento de 79 empregos (com 135 contratações e 214 demissões), levando à redução do estoque de empregos de 4.188 para 4.108 trabalhadores no segmento. A agropecuária perdeu 23 vagas, enquanto o comércio abriu 25 novas oportunidades de e o segmento de serviços 33.

No acumulado de janeiro a agosto de 2025, Sidrolândia contabilizou 5.326 contratações e 5.067 demissões, resultando na abertura de 259 empregos com carteira assinada, sendo mais de 73% (203), funções com o antigo 2⁰ Grau de escolaridade, remuneração média de R$ 2.799,62. Na comparação com os primeiros 8 meses de 2024, quando foram gerados 693 empregos, houve queda de 63% na abertura de novos empregos.

Os números do CAGED contrastam com algumas situações pontuais. Recentemente a JBS promoveu uma feira de empregos com aproximadamente 100 vagas, mas apareceram poucos candidatos interessados nas vagas.

Panorama estadual

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Mato Grosso do Sul fechou o mês de agosto de 2025 com saldo positivo de 2.718 postos de trabalho formais, com destaque para os setores de Construção e Indústria. As informações têm como base o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Foram registradas 35.566 admissões contra 32.848 desligamentos no período. No acumulado de janeiro a agosto, o Estado contabiliza 29.861 novas vagas formais, o que representa crescimento de 2,63% em relação ao estoque de empregos de 2024. Com esse resultado, Mato Grosso do Sul ocupa a 15ª posição no ranking nacional de empregabilidade. Nos últimos 12 meses (setembro/24 a agosto/25), o saldo chegou a 17.964 empregos gerados. A taxa de rotatividade foi de 32,65%, alinhada à média nacional (32,98%).

Entre os setores econômicos, a Construção liderou em agosto com 1.140 novas vagas, seguida pela Indústria (650), Serviços (571) e Comércio (532). Apenas a Agropecuária apresentou resultado negativo, com fechamento de 175 postos de trabalho, desempenho relacionado ao período de entressafra da soja, conhecido como vazio sanitário (15 de junho a 15 de setembro), que reduz temporariamente a demanda por mão de obra no campo.

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“Os números confirmam a consistência da nossa política de qualificação e de fortalecimento do mercado formal de trabalho em Mato Grosso do Sul. Mesmo em um cenário de sazonalidade, como é o caso da agropecuária no período de entressafra, o Estado segue ampliando oportunidades em setores estratégicos como a construção, a indústria e os serviços. Isso demonstra que estamos no caminho certo, investindo na formação profissional e criando condições para que as empresas gerem mais empregos e renda para a população sul-mato-grossense”, comentou o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar.

Os municípios com maiores saldos positivos foram Campo Grande (+645); Nova Alvorada do Sul (+302); Ribas do Rio Pardo (+292); Dourados (+233); São Gabriel do Oeste (+225); Aparecida do Taboado (+170); Três Lagoas (+170); Paranaíba (+125); Bataguassu (+116); Chapadão do Sul (+107). Já os maiores saldos negativos foram registrados nas cidades de Água Clara (-184), Costa Rica (-67), Caarapó (-63), Rio Brilhante (-61), Sidrolândia (-40), Corumbá (-36), Brasilândia (-32), Paraíso das Águas (-31), Naviraí (-24) e Aral Moreira (-24).