Secretário explica que antes de multa haverá campanha e implantação de ecoponto para descarte de bags

Antes de aplicar multas a quem descartar entulho da construção civil em bags, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente vai realizar uma campanha educativa para conscientizar a população sobre a destinação correta dos resíduos.

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De acordo com o secretário Enelvo Junior, embora a lei esteja em vigor desde 2023, nunca foi cumprida de fato. Para que a fiscalização e aplicação de penalidades tenham início, o município precisa concluir a implantação e o licenciamento do ecoponto no bairro Campina Ipacaray. O espaço será destinado ao recebimento do material, que depois terá a destinação adequada no aterro sanitário.

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“Essa lei existe há dois anos, mas não podemos, de uma hora para outra, sair multando as pessoas. Antes de qualquer medida punitiva, o município precisa oferecer um local adequado para o descarte”, explicou o secretário.

Com o funcionamento do ecoponto, resíduos como galhos de árvores e grama podada poderão ser levados diretamente ao local pelos prestadores de serviço, que poderão repassar o custo adicional ao contratante. “Esse sistema já existe em várias cidades, como Maracaju e Primavera do Leste (MT), onde não se vê bags acumulados nas calçadas para a Prefeitura recolher”, disse Enelvo.

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Hoje, o serviço de recolhimento — que não é obrigação do poder público — custa cerca de R$ 2 milhões por ano aos cofres municipais.

Durante o período de transição, até que o ecoponto entre em operação, a Prefeitura continuará coletando bags com galhos e objetos inservíveis, como sofás, geladeiras e máquinas de lavar. No entanto, quem estiver construindo ou reformando seguirá obrigado a contratar caçambas para armazenar e dar destinação correta ao entulho gerado.