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Sidrolandia

David pode propor CPI para investigar repasses do transporte universitário

Três empresas (Seriema, Guimarães Transporte e Monte Sião) já romperam com a Associação dos Campesinos, sem contar o calote da UES que a Vacaria Turismo teve de arcar.

Flávio Paes/Região News

10 de Novembro de 2015 - 07:32

Diante das informações controvertidas – a Associação dos Estudantes culpando a Prefeitura por não estar pagando as empresas e a garantia do município de que já pagou setembro e metade de outubro - o presidente da Câmara, David Olindo, está propenso a propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tirar a limpo esta questão do transporte dos universitários que passa por turbulências.

Três empresas (Seriema, Guimarães Transporte e Monte Sião) já romperam com a Associação dos Campesinos, sem contar o calote que a Vacaria Turismo teve de arcar, de quando atendia a outra entidade representativa dos estudantes, a Associação dos  Estudantes de Sidrolândia.

"São informações desencontradas, enquanto isto o estudante é que acaba prejudicado. Temos que fazer alguma coisa para evitar um prejuízo maior, que algum aluno venha perder o ano letivo por falta de transporte", declara David. Na segunda-feira ele se reuniu com dois empresários do transporte.

O dono da Seriema Transporte, Edgar Cardoso, foi o mais incisivo nas suas posições. Acusou a presidente da Associação dos Estudantes Campesinos, Maria Nazareth, de ter falsificado recibos de pagamento da sua empresa e parece convencido de que está havendo desvio de recurso. Ele apresentou cópias dos recibos que teriam sido falsificados. 

Para o empresário Paulo Guimarães, que cobra na Justiça o recebimento de R$ 276.320,00, referente ao transporte universitário oferecido nos meses de abril e maio, a presidente da Associação tem usado esta estratégia do calote para substituir as empresas. A Seriema Transporte, que prestou o serviço em 2014, notificou os estudantes para receber quase R$ 500 mil em parcelas não pagas.