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Sidrolandia

De cada 10 vagas de trabalho formal em MS, 7 são do comércio e serviços

Dados da RAIS foram tabulados pelo Instituto de Pesquisa Fecomércio-MS. Maior parte dos trabalhadores é do sexo masculino e tem de 30 a 49 anos.

G1 MS

06 de Dezembro de 2016 - 15:41

Mato Grosso do Sul contabilizou em 2015, 645.620 empregos formais. Desse total, 451.077, o equivalente a 70%, ou 7 em cada 10, foram no chamado setor terciário, que engloba os segmentos do comércio e dos serviços.

Os dados fazem parte do “Mapa do Emprego”, divulgado nesta terça-feira (6), pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio (IPF-MS). O levantamento foi feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo a pesquisa, 58,1% das vagas do estado, o que representa 375.563 postos de trabalho, foram ocupadas por pessoas do sexo masculino, e o restante 270.057, 41,9%, por mulheres. Entre os empregados, 52,2% tinham entre 30 e 49 anos, sendo que 30,6% (197.544 pessoas) estavam na faixa etária dos 30 aos 39 anos e 21,6% (139.987) na dos 40 aos 49 anos. A idade média foi de 37 anos.

Entre as 10 mesorregiões de Mato Grosso do Sul, a de Campo Grande, que engloba além da capital sul-mato-grossense outros 12 municípios, é a que tem o maior número de empregados, conforme o levantamento, 306.876 (47,53%, do total). Na sequência aparece a região de Dourados, com 103.864 (16,08%) e a de Três Lagoas, com 45.504 (7%).

O tempo médio de permanência do trabalhador formal no emprego em Mato Grosso do Sul, de acordo com o “Mapa”, é de 54 meses, mas em 7 mesorregiões essa média é ultrapassada. Na região de Corumbá, a longevidade laboral chega em média até a 69,1 meses.

A pesquisa revelou ainda que a maior parte dos trabalhadores com carteira assinada no estado, 417.202 pessoas, ou 64,6%, têm como escolaridade mínima o ensino médio completo. Dessa parcela da mão de obra formal de Mato Grosso do Sul, 41,5% (268.395 pessoas), tem ensino médio  completo; 18% (116.707), tem ensino superior completo; 3,9% (25.247), tem superior incompleto; 0,8% (5.228), fizeram mestrado e 0,2% (1.625), doutorado.

O “Mapa” identificou que no ano passado, a remuneração média paga aos trabalhadores formais do estado foi de R$ 1.702,22 e que as grandes empresas ofereceram os melhores salários. A maior média entre esse grupo foi registrada na região de Três Lagoas, com R$ 2.408,99 e a menor, na área de Jardim, com R$ 908,36.

Segmentos do setor terciário

Desdobrando o levantamento do IPF-MS, o segmento de serviços empregou 323.607 pessoas no estado em 2015. Esse número representou 50,1% do total de vagas formais. As grandes empresas foram responsáveis por 65% dos postos de trabalho, seguido pelas pequenas com 16% enquanto que as micro responderam por 14% e as médias por 6%.

A maior parte das vagas na área de serviços foi ocupada por pessoas do sexo feminino (53,8%) e a idade média dos empregados era de 39 anos. O tempo médio de permanência nas empresas era de 85 meses e 39% dos colaboradores possuíam como escolaridade mínima o ensino médio. A remuneração em média no setor foi de R$ 1.607,22.

Já o comércio empregou no ano passado 127.470 pessoas, o que correspondeu a 19,7% do total de vagas do estado. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 80% das vagas, seguidas pelas médias e grandes, que totalizaram os outros 20%. Ao contrário dos serviços, neste segmento a maior parte da mão de obra é masculina (58%) e a idade média dos trabalhadores é de 36 anos.

A longevidade dos colaboradores nas empresas também é bem menor, 31 meses, e 58% dos funcionários possuem o ensino médio completo, enquanto apenas 6% concluíram o ensino superior. A remuneração média, no entanto, é pouco maior que a dos serviços, R$ 1.895,78.