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Sidrolandia

Justiça boliviana reconhece doação, e torcedores devem ser soltos

Inicialmente, o advogado da família de Kevin Espada pediu US$ 250 mil (mais de R$ 550 mil) para que retirasse a queixa contra os torcedores.

Uol

24 de Julho de 2013 - 14:00

A Justiça da Bolívia emitiu relatório conclusivo sobre a doação feita pelo Corinthians para viabilizar a liberação dos cinco torcedores presos desde fevereiro em Oruro.  Portanto, a expectativa é que os cinco sejam liberados até sexta-feira. Conforme havia apurado o Uol Esporte, o clube paulista doou US$ 55 mil (cerca de R$120 mil) aos familiares de Kevin Espada, fazendo com que eles retirassem queixa contra os membros de uniformizadas do Corinthians.

O Ministério da Justiça do Brasil viabilizou a negociação entre os cinco torcedores corintianos presos na Bolívia e a família de Kevin Espada, morto após ser atingido no rosto por um sinalizador em fevereiro.

"A partir deste relatório, a expectativa é que os torcedores sejam soltos brevemente", afirmam os advogados Ramiro Magne e Oscar Arraya, que defendem os corintianos. Reginaldo Coelho, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Júnior, Marco Aurélio Nefreire e Cleuter Barreto Barros estão presos desde o dia 20 de fevereiro, data do jogo entre San José e Corinthians pela Copa Libertadores, quando o torcedor boliviano Kevin Espada morreu ao ser atingido por um sinalizador naval lançado da torcida do Corinthians.

A polícia da cidade prendeu um grupo de 12 torcedores e sete deles foram liberados da prisão em junho.  Também em junho, um juiz boliviano informou a inclusão de um jovem brasileiro de 17 anos, residente em São Paulo, no processo contra vários torcedores do Corinthians, investigados pela morte em fevereiro de Kevin.

O jovem, identificado como H.A.M., se entregou às autoridades policiais brasileiras poucos dias após o acontecimento trágico, confessando ser o responsável por acender o sinalizador que matou o boliviano de 14 anos.

Inicialmente, o advogado da família de Kevin Espada pediu US$ 250 mil (mais de R$ 550 mil) para que retirasse a queixa contra os torcedores. Na ocasião, estavam detidos 12 corintianos. O valor foi considerado abusivo e negado pelos defensores dos torcedores presos.