Sidrolandia
Marcha à Brasília debaterá planos municipais de meio ambiente
Em 2010, Ziulkoski usou estimativa da Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos) para menciona a situação.
Assomasul
02 de Julho de 2013 - 10:18
Os desafios e os entreves dos municípios brasileiros em relação à área de Meio Ambiente não ficarão de fora da XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento, agendado de 8 a 11 de julho, reserva um espaço para debater os assuntos ambientais. Como por exemplo: Planos Municipais de Resíduos Sólidos e de Saneamento Básico.
O presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, sempre mostrou os problemas da legislação que estabelece novas ações sem indicar fonte para o financiamento delas e condiciona o repasse de recursos federais a elaboração de projetos técnicos.
Em 2010, Ziulkoski usou estimativa da Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos) para menciona a situação. A implantação e manutenção de iniciativas previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos devem exigir investimento de pelo menos R$ 6,1 bilhões nos próximos quatro anos, alertou.
Nos anos posteriores, o líder municipalista foi diversas vezes a Câmara dos Deputados e ao Senado Federal adiantar que os Municípios não teriam condições de cumprir as determinações e os prazos estipulados pela lei.
Em agosto de 2014, todos os Municípios deverão dispor os resíduos em aterros sanitários. No entanto, uma fonte de financiamento não foi instituída. A maioria dos Municípios não tem condições de adotar medidas adequadas nos prazos legais estabelecidos, disse o presidente da CNM, em 2011.
Isso foi durante audiência pública da CMA (Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle). O líder municipalista avisou: essa é mais uma de tantas leis aprovadas pelo Congresso sem determinar de onde devem sair os recursos. Não é possível criar uma legislação sem ter a coragem de dizer onde estão os recursos para fazer as obras. E como já era esperado, os prefeitos estão preocupados com as punições que a lei prevê.