Sidrolandia
Zeca é contrário a aliança com PMDB e PSDB e quer aliado como candidato ao senado
Ele defende que o PT deve buscar um nome que tenha afinidade com seus ideais e projetos e, principalmente, já tenham participado de outras caminhadas do partido.
Midiamax
07 de Outubro de 2013 - 00:26
O ex-governador e
vereador pelo PT em Campo Grande, Zeca do PT, não pôde se encontrar com o
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante sua passagem pela
Capital, na última sexta-feira, por problemas de agenda. A viagem do
ministro, oficialmente, foi a de representar o Governo Federal
em audiência pública sobre educação realizada na Assembléia Legislativa.
Mas a presença de Mercandante em Campo Grande teria, na verdade, cunho
mais político do que institucional. Mercandante teria a missão de avançar nas
negociações, que seriam de interesse do governo federal, de formalizar também
em Mato Grosso do Sul a aliança do PT e PMDB em 2014. A articulação de aliança
entre os dois rivais no Estado enfrenta resistências no PT e tem no
ex-governador Zeca seu principal opositor.
Se ele veio com essa ideia, caiu do cavalo. O PT não pode cometer esse suicídio que seria se aliar ao PMDB ou ao PSDB. Tenho absoluta convicção que o nosso partido não precisa desse tipo de aliança para o Delcídio vencer. O povo não quer e se fizermos isso corremos o risco de perder as eleições, disse Zeca, lembrando que as alianças passam pelo crivo decisivo da plenária do PT.
Para Zeca, a pesquisa Ibrape/Midiamax mostra o senador Delcídio do Amaral (PT) com uma candidatura muito forte, e bem a frente de todos os demais concorrentes na disputa eleitoral para governador de Mato Grosso do Sul. O ex-governador vê o cenário de 2014 muito mais favorável do que as outras duas vezes que o partido venceu, quando ele mesmo foi o candidato ao cargo. O povo daqui já perdeu o medo do PT e está com saudade do nosso modelo de governar".
Senado
O ex-governador tem a
mesma postura contrária à aliança para o cargo de governador quanto
à de senador. "Temos nomes dentro e fora do partido que podem muito
bem ocupar a vaga de senador". Ele defende que o PT deve buscar um nome
que tenha afinidade com seus ideais e projetos e, principalmente, já tenham
participado de outras caminhadas do partido.
"O Pedro Kemp é uma possibilidade pela pessoa que é, assim como a
Tatiana Ujacow, que é uma mulher comprometida com as causas sociais. Candidata
a vice-governadora em 2010, Tatiana participou da criação do Rede e,
ontem, como a ex-senadora Marina Silva, se filiou ao PSB.
Quanto à possibilidade de apoio ao deputado federal Reinaldo Azambuja, do
PSDB, ao senado, Zeca diz que é incoerência. "O PSDB, além de nosso
adversário histórico em MS, é ferrenho adversário do governo Dilma. Não
defende ideologicamente nada do que acreditamos".