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Wilson Aquino

A autenticidade do Livro de Mórmon

Wilson Aquino

02 de Fevereiro de 2021 - 10:49

O Livro de Mórmon - que junto com a Bíblia forma a pedra angular de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias -  já foi alvo de ferrenhas críticas muito antes de sua primeira edição vir à tona  em 26 de março de 1830, quando foram impressos os primeiros 5.000 exemplares.

Quase 200 anos depois os críticos ainda persistem, movidos pelos mais variados interesses. Porém, nenhum deles comprometido com a verdade. Tanto é que muitos confessam de público até,  que não leram o livro porque simplesmente ignoram que o Senhor  fala, como sempre falou e falará conosco, seus filhos, aqui na terra.

Então, como podemos criticar, formar juízos de valores e o pior: divulgar opinião e até desencadear campanhas difamatórias sobre algo que não conhecemos de fato? Algo que não estudamos para apurar e aí sim apontar questões que porventura venham a contrariar e/ou ferir qualquer princípio do Evangelho de Jesus Cristo?

O Livro de Mórmon é um volume de Escrituras Sagradas comparável à Bíblia. É um registro de comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno.

Ele foi escrito por muitos profetas antigos, pelo Espírito de Profecia e Revelação. Suas palavras escritas em placas de ouro foram citadas e resumidas por um profeta-historiador chamado Mórmon (daí o nome do livro) por volta do ano 400 d.C. O registro contém o relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações conhecidas como Nefitas e Lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Esse grupo é conhecido como Jareditas.

O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo entre os Nefitas, logo após Sua ressureição. Convém aqui ressaltar as palavras do próprio Criador a Seus apóstolos na Sua despedida, antes de subir ao Pai: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém conduzir estas, e elas ouvirão a minha voz e haverá um rebanho e um (só) pastor” (João 10:16).

Depois de terminar seus escritos, Mórmon entregou o relato a seu filho Morôni, que acrescentou algumas palavras suas e ocultou as placas no Monte Cumora, aproximadamente entre 401 -421 d.C.

Em 21 de setembro de 1823, o mesmo Morôni, então um ser ressurreto e glorificado, apareceu ao profeta Joseph Smith, na ocasião, um jovem semianalfabeto de 17 anos, instruindo-o a respeito do antigo registro e da tradução que seria feita para o inglês.

No devido tempo (4 anos depois, em 22 de setembro de 1827) as placas foram entregues a Joseph Smith, agora com 21 anos, que as traduziu pelo dom e poder de Deus. Hoje o registro se acha publicado em diversas línguas, como testemunho novo e adicional de que Jesus Cristo é o Filho de Deus vivente e de que todos os que se achegarem a Ele e obedecerem às leis e ordenanças do Seu evangelho poderão ser salvos.

A autenticidade do Livro de Mórmon deveria ser tema de interesse vital para todo investigador formal da palavra de Deus, para todo aquele que sinceramente busca a verdade. Já que afirma ser, no que se refere à dispensação atual, uma nova Escritura.

Em vista de que apresenta profecias e revelações que até esta época não se haviam reconhecido na teologia moderna, e anuncia ao mundo a mensagem de um povo desaparecido, escrito por via de mandamento e pelo espírito de profecia e revelação, este livro merece o mais atento e imparcial exame.

Não somente merece o Livro de Mórmon esta consideração, mas também a solicita e até a exige; porque uma pessoa que professa crer no poder e na autoridade de Deus não pode receber com indiferença  a promulgação de uma nova revelação que afirma levar o selo da autoridade divina. De modo que o assunto da autenticidade  do Livro de Mórmon diz respeito ao mundo. 

*Jornalista e Professor