BRASIL
Maioria dos brasileiros considera prisão domiciliar de Bolsonaro justa, aponta Quaest
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios.
Midiamax
25 de Agosto de 2025 - 15:12

Mais da metade dos brasileiros (55%) acredita que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi justa, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (25). O levantamento ainda mostra que 39% dizem que a prisão é injusta, enquanto 6% não sabem ou não responderam.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos.
Os evangélicos estão entre os poucos segmentos em que a maioria crê que a prisão de Bolsonaro é injusta. A pesquisa aponta que 57% deles dizem isso, enquanto 38% afirmam que a prisão é injusta. Cinco porcento não sabe ou não respondeu.
Entre os que votaram branco no segundo turno da eleição presidencial de 2022, 57% dizem que prisão foi justa, ante 31% que pensam o contrário. Segundo a pesquisa, 15% de quem votou Bolsonaro naquele ano acreditam que a prisão é justa. Desse grupo, 83% acreditam que a prisão foi injusta.
O levantamento também perguntou aos entrevistados por que Bolsonaro participou da chamada de vídeo — motivo o qual o levou à prisão domiciliar. Para 57% dos brasileiros, o ex-presidente queria provocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e fez isso de propósito.
Já 30% dizem que Bolsonaro não compreendeu as regras impostas pelo magistrado e errou. Os que não sabem ou não responderam são 13%. Pelo menos nessa pergunta, os evangélicos que acreditam que Bolsonaro provocou Moraes estão numericamente acima (45% ante 41%).
A Genial/Quaest já fez outras duas pesquisas em que pergunta aos brasileiros se eles acreditam que Bolsonaro participou do plano de tentativa de golpe. Hoje, os que assim acreditam são 52%, uma oscilação para cima em relação aos 49% de março de 2025.
Os que responderam não a essa pergunta são 36%, também uma oscilação para cima em comparação aos 35% de março. Dez por cento não sabem ou não responderam, enquanto 2% dizem que não houve tentativa de golpe.
Entre os que não têm posicionamento, a maioria é daqueles que acreditam que Bolsonaro participou de plano de tentativa de golpe. Eles são 58% ante 25% que pensam o contrário. Outros 2% dizem que não houve tentativa de golpe e 15% não sabem ou não responderam.




